“A substituição do delegado dará um ânimo as investigações”, declarou o pai de Beatriz Mota

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Um dia após a audiência com o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes e um dia antes de completar um ano do assassinato da menina Beatriz Mota, ocorrido no dia dez de dezembro de 2015, no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina (PE), a Policia Civil de Pernambuco anunciou que será formada uma força tarefa com três delegados para intensificar as investigações do crime, até agora sem solução.
Em coletiva à imprensa hoje (9), na capital pernambucana, o Chefe da Polícia Civil, Delegado Antônio Barros informou que a Delegada Gleide Ângelo assumirá as investigações, contando com o suporte do Delegado Alfredo Jorge e também de Marceone Ferreira, que estava no comando do caso. Os pais de Beatriz, incansáveis na luta por justiça, falaram com o Portal Preto No Branco sobre esta nova estratégia da polícia pernambucana “Tive analisando o perfil dos Delegados Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, os novos profissionais designados pela Polícia Civil. Se a direção acha que o Delegado Marcone já cansou e não tinha mais para onde ir nas investigações, a gente acha positivo.  É semelhante a um time de futebol que não está conseguindo ter sucesso. Troca-se o técnico para estimular os jogadores e dar uma satisfação a torcida. Então vemos, mais ou menos assim, com esses olhos”, declarou Sandro, pai da vítima.
Ele também manifestou sua ansiedade em conhecer a delegada que passará a comandar o trabalho de investigação, que deverá ser iniciado assim que o MP devolva o inquérito para a Polícia Civil. “Estamos ansiosos para conhecê-la. Nós já sabemos que ela é mãe, mulher, e tem uma visão especial para os crimes relacionados com crianças. A nossa expectativa é positiva. Temos confiança na polícia. Mesmo com esse sigilo todo, que nos deixa constrangidos, não podemos baixar a guarda. Estamos sempre buscando o melhor”.
O pai de Beatriz acredita que esta decisão da policia é também para dar um “ânimo novo as investigações”. “A impressão que a gente tem é que a direção da Polícia de Pernambuco teve que dar uma satisfação à comunidade, já que não tinha nenhuma resposta positiva sobre o(s) criminosos. Até aqui a gente não tinha nada de novo. Então, a substituição do delegado vai dar um ânimo as investigações”, afirmou.
Sandro Romilton ainda indagou: “Não sei se essa atitude foi tomada pela polícia depois do nosso encontro com o Ministro da Justiça. Muita coincidência a gente está conversando com o ministro em um dia, e no outro já se tomar uma posição como essa. Mas queremos crer que tenha sido para resolver esse caso o mais breve possível”, finalizou.
Da redação: Sibelle Fonseca

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