O grupo de reggae de Salvador-BA, Adão Negro, será uma das atrações principais do tradicional Reveillon de Juazeiro-BA, realizado na Orla I da cidade. A banda que tem 19 anos de carreira, já se apresentou outras vezes no município.
Em 2004, a banda baiana muda-se para São Paulo, viabilizando pequenas turnês pelo sul do país. Em 2007, a banda lança do disco Pele Negra, co-produzido pelo renomado produtor jamaicano Clive Hunt e pelo roqueiro baiano Marcio Mello. O disco foi lançado para um publico recorde de 25 mil pessoas no festival Tributo a Bob, em Salvador, junto com o reggaeman mundialmente conhecido Lucky Dube, que seria tragicamente morto meses mais tarde na África do Sul. Em poucos meses, o Pele Negra tornou-se o mais bem sucedido da carreira do Adão Negro.
Após 5 anos sem gravar um álbum de estúdio, ganha vida o #AdãoNegro, o mais novo trabalho da banda. O trabalho reúne muita música e muita vontade de continuar transmitindo mensagens positivas de alegria e de consciência crítica para o grande público, além de buscar novos horizontes artísticos. Sergio Nunes, cantor da banda, costuma dizer que a Adão segue “firme e forte na fé. Já são pais e filhos que apreciam a nossa música e dividem esse sentimento de busca de um amanhã melhor, provando que, se as ideias não são superficiais, elas não saem de moda”.
São 11 faixas, 9 delas inéditas e 2 versões de canções anteriores que falam de temas do engajamento da banda com a mesma força e verdade com que falam do amor e da liberdade como bens irrevogáveis da humanidade. Destacam-se “Abençoa, Jah”, “Reggae, me leve”, que abre o álbum, e “Nem pense em duvidar”. Entre as regravações, a banda retoma “Honey” e “Rede social”, faixa que encerra o álbum e deixa no ar uma forte reflexão sobre o Brasil e o brasileiro de hoje.
Ouça uma música do grupo e já entre no clima: