
Ainda segundo a determinação a Compesa deve apresentar no mínimo duas amostras semanais, recomendando-se quatro semanais, quanto ao parâmetro microbiológico Coliformes Totais e Escherichia Coli. E uma amostra a cada duas horas para o parâmetro cloro. Durante 24 meses, a Compesa deve apresentar em Juízo relatórios mensais, contendo no mínimo oito análises da qualidade da água proveniente das referidas ETAs, e que essas análises sejam realizadas por dois laboratórios independentes, além das análises pela própria Compesa, comprovando que a água não contém Coliforme Totais nem E. Coli e que se encontra dentro dos padrões de potabilidade.
Segunda a promotora de Justiça de Defesa do Consumidor de Petrolina, Ana Cláudia Sena, analisando os relatórios enviados pela Compesa, foi constatada a presença de Coliformes Totais na própria saída do tratamento, ou seja, a água que acabou de passar pela estação de tratamento já apresenta contaminação. Para o MPPE, o descaso da Compesa com a qualidade da água que fornece aos seus usuários é patente. (Com informações do MPPE)
Confira a nota na íntegra:
A Compesa tranquiliza a população de Petrolina informando que a água distribuída para a cidade está dentro dos padrões de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde, de acordo com a portaria Nº 2914/11. A cidade possui três estações de tratamento de água que, juntas, produzem 1.600 mil metros cúbicos. A companhia investe R$ 850 mil apenas com produtos químicos, o que garante a produção de água com excelente padrão de qualidade. A água produzida nas unidade da Compesa passa por um rigoroso controle operacional que monitora a cada duas horas todas as etapas do processo de tratamento. De acordo com os dados do monitoramento bacteriológico realizado na saída das estações de tratamento dos últimos 12 meses, os resultados foram satisfatórios. Em nenhuma das amostras foi detectada a presença da bactéria Escherichia Coli.
A Compesa também realiza o monitoramento na rede de distribuição, diariamente, em vários pontos da cidade. Quanto à positividade de contaminação evidenciada pelo Ministério Público de Petrolina em algumas amostras da rede de distribuição, a Compesa esclarece que o fato decorreu de uma falha no procedimento de análise das amostras coletadas pela própria empresa. Porém, o caso já foi corrigido e a Companhia está à disposição das instituições que regulam o serviço para comprovar a nossa transparência.