Na manhã de hoje (4), o Preto no Branco divulgou uma denúncia de uma taxa cobrada aos moradores do Residencial Juazeiro I, referente ao condomínio. O portal procurou a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura para esclarecer o caso.
Segundo ao órgão municipal, o município não pode interferir no processo que foi coordenado pela Caixa Federal. A prefeitura também explica que os beneficiários ficam cientes que o sistema será adotado no momento da assinatura do contrato. Já de acordo com a Caixa, os pagamentos dos boletos serão suspensos, pois em Janeiro de 2017 deverá ocorrer nova assembleia de moradores para discutir o tema.
Confira as notas na íntegra:
Prefeitura Municipal de Juazeiro
A gestão condominial está prevista nos termos do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e, ao assinar os contratos, os beneficiários já ficam cientes de que esse sistema será adotado. Não cabe ao município interferir nesse processo que foi coordenado pela Caixa Econômica Federal (CEF) através de uma empresa contratada para habilitar os moradores a viverem em sistema de condomínio.
Várias reuniões foram realizadas nos Residenciais a fim de orientar os moradores a se organizarem para eleger os representantes de cada Bloco. De acordo com o que está definido em contrato, a cobrança da taxa de condomínio é de responsabilidade dos próprios moradores através dos representantes escolhidos em assembleias que são abertas à participação de todos.
Caixa Econômica Federal
A Caixa Econômica Federal informa que o condomínio Residencial Juazeiro I foi constituído, em 2015, logo após a sua inauguração, o condomínio já possui convenção aprovada e síndico eleito.
Segundo o art. 52 da referida convenção a primeira taxa de condomínio será estimada pelo síndico considerando as despesas iniciais necessárias, manutenção das áreas comuns, seguro obrigatório entre outros itens e cuja composição foi apresentada e aprovada por todos os que compareceram à assembleia convocada para discussão e aprovação.
Segundo a administração do condomínio Residencial Juazeiro 1, os pagamentos dos boletos serão suspensos, pois em Janeiro de 2017 deverá ocorrer nova assembleia de moradores para discutir o tema.