João Victor Alves trabalha como garçom numa barraca na ilha do Rodeadouro, há 2 meses. Ele e seu companheiro organizaram uma moradia simples na ponta da ilha, que pertence a união. Viviam tranquilamente e cuidavam do espaço, mantendo a margem do rio limpa e catando o lixo que banhistas deixavam no local, segundo contaram a nossa reportagem.
De acordo com eles, houve uma reunião na associação dos barraqueiros, liderada pelo presidente Pedro Alves, com o objetivo de retirá-los do local. Muitos barraqueiros se manifestaram contra, mas alguns deles invadiram o espaço de moradia do casal, levaram alguns objetos e atearam fogo, destruindo árvores e alguns pertences pessoais.
Vitor conta que prestou queixa na Delegacia da Polícia Civil, em Petrolina(PE), no dia 7 de abril passado, conforme boletim de ocorrência, denunciando o suposto crime de apropriação indébita. A nossa reportagem, ele também denunciou que está sofrendo perseguição e ameaça de morte, o que acredita serem motivadas por uma atitude de homofobia.
Mesmo tendo informado a polícia onde e com quem estavam os objetos que foram subtraídos do local, até o momento a polícia civil de Petrolina não foi até a ilha apurar a denúncia.
Amedrontados e sem ter onde morar, os dois continuam ocupando o espaço que foi destruído.
“Antes desta invasão nosso canto de moradia chamava atenção pelo zelo que tínhamos com o espaço. Era tudo organizado e limpo e não incomodávamos a ninguém. Hoje moramos aqui no meio do que restou, do que destruíram. Daqui vemos nossas coisas que foram roubadas, sendo usadas por terceiros e, mesmo prestando queixa, não contamos com a atenção da polícia”, disse Vitor.
Ainda segundo Vitor, há um monopólio na ilha do Rodeadouro e qualquer comerciante novo que chegue ao local é vítima de perseguição e pressão para deixar o local.
“Eu não tenho barraca. Trabalho como garçom em uma e meu patrão gosta do meu trabalho e me apoia como pode. Acredito que o que motivou esta perseguição a minha pessoa, foi o fato de eu ter conquistado alguns clientes, que passaram a dar preferência a barraca que eu trabalho. Houve um episódio de uma turma que deixou uma determinada barraca por não ter sido bem atendida e veio para a barraca que trabalho, gerando toda esta perseguição, diz Vitor.
Ele também acusa o presidente da Associação dos Barraqueiros de incentivar o ato de invasão a sua moradia e da tentativa de expulsão da ilha.
“Nós somos pessoas do bem, somos trabalhadores e só queremos viver em paz. As ameaças são constantes e também os xingamentos. Chamam a gente de “viadinhos” e até já ouvimos aqui que se denunciássemos a polícia e a imprensa, iríamos pagar com a vida. Estamos muitos assustados. Não temos outro local para morar e também estamos nos sentindo injustiçados e desprotegidos, já que a lei aqui na ilha parece não existir. Existem alguns “donos” que fazem o que querem. Já fui na marinha e sei que este espaço é da união. Portanto, se dizem que a gente está ilegal morando aqui, todos também estão. Peço providências a polícia. Somos cidadãos e não merecemos ser tratados de forma diferente”, concluiu Vitor.
O Preto No Branco procurou o presidente da Associação dos Barraqueiros, Pedro Francisco Alves, que negou as acusações de apropriação indébita e homofobia. Quanto a retirada da moradia do casal, ele disse que os dois “invadiram uma área ambiental, com intenção comercial e estavam desmatando a área”. Pedro também afirmou que, em breve, a associação pretende fazer o plantio de árvores na ponta da ilha.
João Victor nega a versão do presidente de que estaria desmatando a área
” Nós temos consciência ambiental, fazemos reciclagem de lixo e assim cuidamos da preservação da ilha. Nunca derrubamos nenhuma árvore aqui. Agora quando eles vieram destruir nossa casinha, tocaram fogo em quatro árvores, inclusive em um pé de mandacaru. O problema é que o presidente se sente o dono da ilha, sai comprando as barracas menores e monopolizando o que não é dele”, denunciou o garçom.
Precisamos superar essas características que marca a sociedade brasileira , homofóbica , patrimonialista e racista .
A ponta da ilha não é lugar de moradia a Ilha precisa de cuidados e eu acho que se este Garsom está acusado o presidente ou a associação por estes chigamentos ele está errado ele tem quer dizer quem são as pessoas!
A ilha do rodeadouro pertence a união(GOVERNO FEDERAL) e não deveria ser habitada por completo (pontas, meio e etc), mas ja que possui moradores e uma “associação” a função do presidente é manter a ordem e o bom convívio para TODOS que habitam e frequentam o local sem distinção de cor, sexo, sexualidade. e não pode deixar os interesses coletivos para se beneficiar, a policia tem a OBRIGAÇÃO e não pode se recursar a investigar desde que haja uma denuncia, ou fique sabendo dos fatos. HOMOFOBIA É CRIME.
A ponta da ilha é uma área de APP – área de preservação permanente. E ultimamente tem sido ocupada por viciados em álcool, sem nenhum amor próprio, imagina com o meio ambiente. Há pouco mais de um mês foi enterrado o hippie Da Mata por uso excessivo de PITU…O que a associação quer com o apoio do ministério público é recompor a área que atualmente está na UTI. Não se trata de homofobia. Precisamos escutar o parecer da associação e seus associados que buscam um ambiente propício ao turismo e não o que está lá.
Rosalina….. per lo amor de Deus………Vai aprender a escrever antes de falar bobagem aqui……Aff
Infelizmente quando um brasileiro adquire de alguma forma um pouco de poder sempre tem essa tendência de se aproveitar do próximo.
Atitude inclusive presente na maioria dos cidadãos de todas as classes. Isso explica também nossa situação política……,… né presidente da associação….?
O local em questão é ária d preservação ambiental por isso ele não pode ficar lá por que eles querem morar no local, a intenção da associação de Barraqueiros é só preservá o coração da ilha, ou seja a ponta. Amigos para julgar vcs tem q se informa do q está a concedendo de fato na ilha. Não queimamos nada de ninguém só fizemos limpeza na ária ,é antes de fazermos o trabalho tiramos fotos é foi feito alguns vídeos, mostrando a real situação do local em questão, à intenção desses cidadães é prejudicar os pais de família q depende de lá, é uma ária muito utilizada por visitantes q se a afastaram do local por que estava ocupada por eles como se eles fossem os dono do local.
Invadir o espaço do outro de forma abusiva e violenta não é a solução adequada. Se o casal está morando na ilha, certamente, muitas outras pessoas também moram lá sem consentimento algum da marinha.
Na verdade a ilha do rodeadouro virou um amontoado de casas e comércios variados sem a mínima preocupação com tal ocupação desordenada por parte do poder público!!
Quem resolverá isso?? Polícia? Marinha? O poder público precisa se mobilizar antes que aconteça o pior!!
Simone primeiro você deveria se informar mais da situação pois pra quem está de fora e fácil julgar o difícil é conviver com ela
Cabe agora a associação buscar os mesmos órgãos e mostrar com provas que não aconteceu isto, que foi feito uma limpeza, retirada de lixo, que não houve homofobia e que está sendo providenciado a recomposição da área de preservação ambiental, que ultimamente está na UTI, como toda a ilha. Agora mentira tem perna curta. Não é bem isso que tá acontecendo lá. Não existe e nemexistiu homofobia. Eles deram a versão citada e tenho certeza que o blog, polícia e outros órgãos gostaria de escutar a outra parte… Gente a ilha não pode ser moradia para todos. Tem que ter critério e bom senso, o lugar deve ser cuidado e não ocupado, pois é um patrimônio de todos….
Esta é a versão do casal. Tenho certeza que o blog, polícia e órgãos envolvidos darão oportunidade de esclarecimento da outra parte. Gente aquela área é de preservação ambiental e está na UTI. Não pode ser ocupada e sim recomposta, pois pertence a todos nós.