Durante uma reunião com os pais da criança Beatriz Angélica Mota, o Sub Procurador jurídico do Ministério Público de Pernambuco, Clenio Torres, garantiu que a força tarefa criada com o objetivo de atuar no caso não está parada. O encontro aconteceu na tarde de hoje (24) no prédio do MP-PE, em Recife-PE.
Sandro e Lúcia Mota, pais da menina que foi assassinada a facadas dentro do Colégio Maria Auxiliadora em Petrolina, questionaram o motivo pelo qual o processo corre em sigilo. Em resposta, os representantes do MP-PE informaram que a medida foi tomada para não atrapalhar as investigações e que nem mesmo o Procurador Geral conhece o andamento do processo.
Ainda de acordo com o MP-PE, algumas pessoas foram ouvidas hoje sobre o caso, pelo MP em Petrolina. “Não podemos falar dos passos da investigação porque corre em segredo de justiça. Um ano e meio, considerando as circunstâncias, pode se dizer que é muito tempo, mas não é um caso fácil. A força tarefa é competente, de confiança e está agindo”, declarou o sub procurador Clenio Torres.
Durante a reunião, os pais da criança também questionaram ao MP-PE sobre a postura de um funcionário do Colégio Maria Auxiliadora, que teria apagado imagens da noite do crime. O sub procurador falou que tudo está sendo investigado para que os culpados sejam punidos.
O Ministério Público também declarou que poderá divulgar em seu portal, as imagens do suspeito de cometer o crime.