O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou nesta segunda-feira (26) as novas regras do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), prova que vai substituir o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como diploma do ensino médio.
A prova, que não era aplicada desde 2014, também valerá para a certificação do ensino fundamental. A estimativa é de 222.180 participantes no ensino fundamental e de 815.731 candidatos de nível médio. Serão 564 municípios participantes, em contraste com as 1,7 mil cidades onde o Enem aconteceu em 2016.
REGRAS E DATAS DO ENCCEJA
- Data da prova: O exame será aplicado em 8 de outubro, nos períodos da manhã e da tarde.
- Inscrições: As inscrições gratuitas acontecerão entre 7 e 18 de agosto.
- Quem pode fazer: para participar do Encceja de nível fundamental, o aluno deve ter no mínimo 15 anos. Os participantes do nível médio precisam ter pelo menos 18 anos.
- Como será a prova: cada prova será composta por 30 itens de múltipla escolha, sendo que para obter o certificado, o estudante deve pontuar pelo menos 50% em cada área, inclusive na redação. Ao todo, serão 120 questões, além da redação. No Enem, o candidato deve responder a 180 itens.
- O que vai cair na prova: O Inep diz que a prova terá as mesmas referências do Enem. O edital com detalhes será publicado em 24 de julho.
Custo do exame
O governo diz que as inscrições serão gratuitas e não divulgou uma estimativa de gastos, apesar de indicar que, em média, deve gastar R$ 40 por estudante. No Enem 2016, o custo por aluno foi de R$ 92. Apesar da economia, o governo aponta que a principal motivo da mudança é pedagógico.
“O principal motivo de mudança é que o Enem, na sua estrutura original, não é um exame para certificação de ensino médio. O Encceja é muito mais preparado para essa certificação. Outro fator para mudança são as taxas de aprovação: menos de 10% dos alunos conseguiam a certificação, o que nos obrigou a retomar o Encceja”, afirmou a presidente do Inep, Maria Inês Fini.
Fonte G1