Flagrantes de desrespeito a lei da acessibilidade na orla e em agência bancária de Juazeiro

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Quem tem alguma limitação física ou acompanha pessoas com deficiência vivem, diariamente, os transtornos que as barreiras arquitetônicas causam e sabem o quanto elas são excludentes.

A falta de acessibilidade é flagrante em muitas cidades brasileiras. Em Juazeiro e Petrolina, a situação não é diferente. Falta respeito em todos os espaços: nas repartições públicas, nas ruas, nos estabelecimentos comerciais, no transporte público e até mesmo nos locais reservados à pessoas com mobilidade reduzida.

Uma leitora do Preto No Branco nos enviou um flagrante que mostra, claramente, a falta de sensibilidade de algumas pessoas que ocupam as vagas destinadas às pessoas com deficiência. Na orla de Juazeiro, no espaço “M”, os depósitos de lixo de um dos bares são colocados bem na rampa de acesso e um veículo estacionado, impede a passagem de cadeirantes.

Nossa reportagem também chama a atenção para uma situação recorrente em Juazeiro. Na agência Rio São Francisco do Banco do Brasil, situada na Avenida Adolfo Viana, não há nenhuma vaga prioritária. Os correntistas da agência, com limitações físicas, não têm onde estacionar e a falta de acessibilidade os impedem de ter autonomia e independência no seu cotidiano. Viola o direito de ir e vir. Sem disponibilizar vaga para pessoas com deficiência a agência bancária descumpre a Lei da Acessibilidade.

Fomos a agência, acompanhando uma pessoa com deficiência e nos deparamos com agentes municipais de trânsito que passavam pelo local. Quando os abordamos para fazer um alerta sobre a situação irregular, ouvimos de um deles que “o correntista deveria mudar de agência”.

 

Entramos em contato com a agência Rio São Francisco, através de ligações telefônicas, na tentativa de obter respostas sobre a falta de vagas de estacionamento para pessoas com deficiência. Porém, durante todos os contatos fomos informados que o gerente da agência, servidor indicado para fazer os esclarecimentos, não se encontrava no local.

Também já encaminhamos a reclamação para o órgão fiscalizador do município.

 

Da Redação Por Sibelle Fonseca

2 COMENTÁRIOS

  1. Juazeiro não tem fiscalização pra nada! Se o povo não tá ligando, imagina a prefeitura, o Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência. O CMPD quem tá na frente é mais preocupada com mídia, informação e elitizar o Conselho em sua volta!

  2. O que a mulher consciente disse a verdade! Conheço a mulher q tá no Conselho e ela pouco liga para a classe deficiente, ela é da elite da propaganda, adora viajar, fazer de tudo dentro da prefeitura ,sempre quer se aparecer e do CMPD nada. Eu sou deficiente, acho uma falta de respeito eu penso em montar um Conselho Municipal De pessoas com deficiência paralelo a esse aí q ñ faz nada!

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