Cesta básica tem variação de até 150% nos valores dos itens em Juazeiro e Petrolina

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(foto: divulgação)

O Colegiado de Economia da Facape divulgou, nesta quinta (14), o boletim mensal com a análise do valor da cesta básica de alimentação. Na comparação do mês de novembro com outubro, houve um aumento de 1,67% no custo dos itens, em Petrolina (PE). Já em Juazeiro (BA), o preço média da cesta básica caiu 1,6%. De acordo com o Colegiado, durante a pesquisa foi possível observar que os valores dos itens da cesta nos mercados de Petrolina e Juazeiro podem variar em até 150%.

Em média, a cesta básica em Petrolina apresentou um custo total de R$ 284,19, enquanto em Juazeiro, o valor ficou em R$ 294,43. Os produtos que tiveram preços mais elevados em relação ao boletim do mês de outubro foram o tomate, o açúcar e a banana; essa última apresentando alta há dois meses seguidos. O Colegiado analisa, ainda, que o volume de tomate no mercado está aumentando, apesar da baixa qualidade. No caso do açúcar, mesmo com a safra da região, em outros locais do país os preços nas usinas estão subindo, devido a expectativa de maior entressafra e fatores climáticos.

No ano de 2017, os cálculos indicam queda de 6,06% do valor da cesta básica em Juazeiro e de 12,06% em Petrolina. Segundo o relatório do Colegiado de Economia, “os esforços realizados para conter os aumentos de preços e o elevado número de desempregados devido à crise econômica nacional fazem com que os preços dos alimentos reduzam no ano”. O boletim aponta ainda que a crise e as políticas implementadas pelo Banco Central têm gerado efeito de reduzir os preços mas que, por outro lado, o aumento da oferta também contribui para o resultado atual.

De acordo com os cálculos do Colegiado, um trabalhador que recebe o sálario mínimo de R$ 937 gasta, em média, 31% de sua renda na compra dos produtos no Vale do São Francisco. O boletim conclui que, mesmo com algumas quedas nos valores, o consumidor ainda pode economizar realizando pesquisas de preços nos mercados. “Existem grandes diferenças entre o menor e o maior preço encontrado para todos os produtos, podendo superar os 150%”.

Confira a análise completa.

Ascom/Facape

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