Em texto enviado para a redação do Portal Preto No Branco, o Conselho da Promoção da Igualdade Racial (COMPIR) de Juazeiro/BA denuncia um caso de violência contra o Terreiro de Candomblé Abaça Caiango Macuajô. A casa religiosa está contrução e fica localizada no bairro Sol Levante, em Juazeiro.
De acordo com o texto, na última terça-feira (26), o terreiro foi invadido e objetos sagrados que estavam no local foram destruídos. O COMPIR diz ainda, que vai denunciar o caso ao Ministério Público.
Esse não seria o primeiro caso de violência sofrido pelo terreiro. De acordo com as informações, desde março deste ano, o local vem sendo alvo desses atos.
O COMPIR também relata que recebeu outra denúncia de violência contra o terreiro Ilê Abasy de Oiá Gnan, localizado no bairro Quidé, em Juazeiro.
Veja o texto na íntegra:
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Emerson Oliveira da Silva Maia, 35 anos, babalorixá do Terreiro de Candomblé Abaça Caiango Macuajô de Juazeiro\BA, registrou na última 3ª feira (26.6), na Policia Civil, um Boletim de Ocorrência (BO) onde denuncia a invasão, quebra e destruição de objetos sagrados de seu terreiro, em construção no bairro Sol Levante. O fato também foi denunciado junto ao Conselho da Promoção da Igualdade Racial (COMPIR) de Juazeiro/BA que designou um grupo de conselheiros/as que esteve nesta manhã (28.6) no local e constatou os atos de violência. Agora o COMPIR encaminhará a acusação ao Ministério Público (MP). Peritos da PC também já estiveram no local e em 15 dias deverão divulgar o laudo técnico.
Segundo Maia, desde março que o local vem sendo alvo de atos de violência. “Já ocorreram três investidas”, disse ele, mostrando um pedaço de madeira deixado na obra na última investida, com o seguinte texto, escrito à lápis: “Na próxima vez vamos derrubar sua casa”. Essa foi a segunda denúncia de violência contra terreiros recebida pela COMPIR neste mês de junho.
A acusação anterior foi contra o terreiro Ilê Abasy de Oiá Gnan, liderado pela Yalorixá Adelaide Santos, 66 anos, localizado na Rua dos Coqueiros, 245, bairro do Quidé, Juazeiro/BA. O local continua sendo apredrejado, mesmo após formalização da denúncia junto às policias Civil e Militar e ao MP. Inclusive, no último dia 14.6 o COMPIR e representantes de vários segmentos religiosos fez uma vigília no terreiro e todos/as ouviram o som das pedras jogadas contra o telhado.
Compir
Da Redação
Isso é o resultado da falta de conhecimento da nossa história. O conhecimento quando bem expandido gera o reconhecimento pela cultura daqueles que aqui chegaram e difundiram a sua cultura para o enriquecimento da nossa.
Gente ignorante, que não conhece a própria história! Isso não pode acontecer. Tem os de preservar nossa história, nossa Cultura, nossos antepassados!
Brasileiros precisa estudar tudo mas priorizar a história e Cultura Afroconista e as religiões e primeiramente Respeitar si a intolerância tem mais coisas ……isto as Autoridades tem.de providências severas e leis duras…