Produtos afro-brasileiros enriquecem a ‘Expoafro Sertão do São Francisco’ em Juazeiro

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A Exposição de Produtores da Economia Solidária de Povos e Comunidades Tradicionais – Expoafro Sertão do São Francisco, realizada nesta quarta-feira (14), na Orla II de Juazeiro, teve uma grande variedade de produtos expostos por microempreendedores de Juazeiro e cidades circunvizinhas.

O evento que conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Juazeiro, através da Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (ADEAP), é uma realização da ACBANTU, KITAANDA BANTU e Governo da Bahia. “É uma grande felicidade o município sediar pela primeira vez um evento tão importante como este. Divulgar, valorizar e expandir a cultura afro-brasileira é de suma importância para que todos abracem. A organização do evento está de parabéns”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária, Tiano Felix.

A feira teve como foco promover o trabalho de afro-empreendedores, povos de terreiros, bem como potencializar o mercado com a divulgação da moda africana, artesanato, acessórios, comida típica, empreendedorismo e tecnologias.

“Essa é uma maneira de conduzirmos os povos de terreiro e as comunidades quilombolas tradicionais para propagar o etnodesenvolvimento do nosso povo. Estamos realizando a feira no território Sertão do São Francisco, para estimular o povo daqui a fazer negócios e serem bons empreendedores. Quero agradecer a prefeitura e ao povo de Juazeiro por abraçar essa causa” declarou Taata Raimundo Konmannanjy, presidente da Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (ACBANTU).

Para a vendedora de produtos africanos, Inês Eugênia da Silva, a feira está sendo de extrema importância para a divulgação dos produtos, “pois dá visibilidade ao artesanato e todos os produtos que vendemos. Agradeço por essa oportunidade de propagar o nosso trabalho”, disse. Já o comerciante de cocadas e doces, José Roberto Guimarães, falou que a exposição não foca apenas a comercialização de produtos feitos pela população negra, mas também a importância cultural das comunidades.

“Estou muito feliz por essa oportunidade, há um ano comercializo cocadas, lambedores e garrafadas por encomenda e essa é uma oportunidade de expandir o meu negócio e estimular a cadeia produtiva. Uma oportunidade de mostrar o que sabemos fazer com tanta dedicação e qualidade”, observou José.

Por Lene Radina/ ASCOM ADEAP

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