Arquivos diários: 25 de março de 2019

Aprovados em processo seletivo da SEDUC são convocados para entrega de documentos

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(foto: divulgação)

Os candidatos aprovados no processo seletivo da Secretaria de Educação e Juventude (SEDUC) de Juazeiro, referente ao edital nº 002/2018,  estão sendo convocados para entrega de documentos para fins de contratação. A publicação saiu no Diário Oficial da última sexta-feira (22).

A 9ª lista de convocação do processo seletivo da SEDUC está convocando 3 aprovados na área de Instrutor de Fanfarra; 1 na área de Digitador; 5 em Auxiliar der Creche; 7 professores de Séries Iniciais; 4 professores de Educação Infantil; 6 professores de Matemática; 4 professores de Correção de Fluxo; 4 professores de Língua Inglesa e 4 de Língua Portuguesa; além de 4 professores de Atendimento Especializado e 1 professor de História.

Os candidatos convocados devem entregar a documentação solicitada no setor de Recursos Humanos da Secretaria de Educação e Juventude, localizada Antônio Pedro, nº 139 – Centro, ainda nesta segunda-feira (25), até às 17h.

Mais informações através do telefone (74) 3612-5674.

Confira a convocação da SEDUC

Da Redação

Confira o preço da maçã no Mercado do Produtor de Juazeiro nesta segunda-feira (25), além da cotação de outros produtos

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(foto: PNB)

A maçã ajuda a controlar certas doenças como diabetes, melhora a digestão, contribuindo para um melhor aproveitamento dos nutrientes e é indicada para quem deseja emagrecer, porque é rica em fibras e tem poucas calorias.

O consumidor pode encontrar diversos tipos de maçã no Mercado do Produtor de Juazeiro, como a nacional, que a caixa com 18kg está cotada por R$ 65 reais. Já a maçã verde, com o mesmo peso, está custando R$ 125 reais. A maçã importada, o cliente encontra por R$120 reais também a caixa com 18kg.

O Mercado do Produtor de Juazeiro funciona de segunda a sexta das 2h da manhã ás 22h da noite e no sábado das 02h ás 17 horas.

Confira a cotação completa

Ascom/AMA

Governo decreta situação de emergência em Petrolina e outros 53 municípios do estado de Pernambuco

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(foto: reprodução/internet)

A cidade de Petrolina, no sertão pernambucano, é uma das 54 cidades do estado que estão em situação de emergência devido à estiagem pelo período de 180 dias, segundo o Governo de Pernambuco. A publicação saiu no Diário Oficial do último sábado (23).

“Considerando a redução das precipitações pluviométricas que assolam os municípios do Estado para níveis inferiores aos da normal climatológica e a queda intensificada das reservas hídricas de superfície provocada pela má distribuição pluviométrica na região; considerando os impactos ocasionados, decorrentes das perdas significativas na agropecuária da região; considerando ainda que os habitantes dos municípios afetados não têm condições satisfatórias de superar os danos e prejuízos provocados pelo evento adverso, haja vista a situação socioeconômica desfavorável da região“, justificou o governo.

Dessa forma, fica declarada a existência de situação de emergência por um período de 180 dias, assinalou o governador Paulo Câmara. Ainda conforme o decreto, “os órgãos estaduais localizados nas áreas atingidas […] adotarão as medidas necessárias para o combate da situação em conjunto com os órgãos municipais”.

Além de Petrolina, estão em situação de emergência as seguintes cidades: Afogados da Ingazeira, Afrânio, Araripina, Arcoverde, Belém de São Francisco, Betânia, Bodocó, Brejinho, Cabrobó, Calumbi, Carnaíba, Carnaubeira da Penha, Cedro, Custódia, Dormentes, Exu, Flores, Floresta, Granito, Ibimirim, Iguaracy, Inajá, Ingazeira, Ipubi, Itacuruba, Itapetim, Jatobá, Lagoa Grande, Manari, Mirandiba, Orocó, Ouricuri, Parnamirim, Petrolândia, Quixaba, Salgueiro, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Filomena, Santa Maria da Boa Vista, Santa Terezinha, São José do Egito, Serra Talhada, Serrita, Sertânia, Solidão, Tabira, Tacaratu, Terra Nova, Trindade, Triunfo, Tuparetama e Verdejante.

Da Redação

Edital do Enem é divulgado; taxa de inscrição é de R$ 85

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(Foto: Reprodução)

O edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 foi divulgado nesta segunda-feira (25) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A publicação está disponível no Diário Oficial e no novo hotsite da prova.

O exame será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. Conforme comunicado anteriormente, as inscrições deverão ser feitas de 6 a 17 de maio.

Neste ano, a taxa a ser paga será de R$ 85. Na edição de 2018, era de R$ 82. Ela deverá ser quitada entre os dias 6 e 23 de maio, em agências bancárias, casas lotéricas e correios.

Novidades na edição de 2019

Nesta edição do exame, os lanches levados pelos candidatos serão revistados. Além disso, haverá as seguintes novidades:

– novo sistema de inscrição;
– inclusão opcional de foto na inscrição;
– espaço com linhas para rascunho da redação;
– espaço para cálculos no final do caderno de questões;
– surdos, deficientes auditivos e surdocegos poderão indicar, na inscrição, se usam aparelho auditivo ou implante coclear.

Estrutura da prova

No primeiro dia de prova, em 3 de novembro, serão aplicadas as provas de:

– linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias.
– duração: 5h30

No segundo domingo, dia 10 de novembro, será a vez das questões de:

– ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.
– duração: 5h

Pedidos de isenção

Os pedidos de isenção da taxa de inscrição irão do dia 1º de abril ao dia 10 do mesmo mês. Assim como em 2018, esse processo será feito antes do período de inscrições para o exame. Terão direito à gratuidade:

– estudantes que estejam cursando o último ano do ensino médio na rede pública;
– candidatos que tenham cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada, com renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio;
– aqueles que declararem estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por serem membros de família de baixa renda, e que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Em todos esses casos listados acima, o participante deverá ter documentos que comprovem a condição declarada. Informar dados falsos pode acarretar a eliminação no exame.

Aqueles que pleitearem a isenção saberão do resultado em 17 de abril, no site do Enem. É importante lembrar que, mesmo conseguindo esse benefício, o candidato não estará inscrito automaticamente no Enem. Ele precisará, assim como os demais, fazer a inscrição regular.

Justificativa de ausência

Caso o estudante tenha conseguido a isenção em 2018 e faltado aos dois dias de prova, precisará justificar sua ausência entre as 10h do dia 1º de abril às 23h59 do dia 10 de abril, na página oficial do Enem. Ele terá de anexar documentos que comprovem a necessidade de ter faltado à prova.

Caso a justificativa seja recusada ou sequer informada, o candidato terá de pagar a taxa de inscrição em 2019.

Cartão de confirmação

O cartão de confirmação de inscrição será disponibilizado em outubro. Ele traz dados como: número de inscrição,

– data/hora/local de prova;
– atendimento especializado e ou específico
– opção de língua estrangeira (inglês ou espanhol).

Acessibilidade

O candidato que necessitar de recursos de acessibilidade para fazer a prova deverá solicitá-lo entre os dias 6 e 17 de maio.

Atendimento especializado:

– Autismo
– Baixa visão
– Cegueira
– Deficiência auditiva
– Deficiência física
– Deficiência intelectual (mental)
– Déficit de atenção
– Discalculia
– Dislexia
– Surdez
– Surdocegueira
– Visão Monocular

Atendimento específico:

– Gestante
– Idoso
– Lactante
– Estudante em Classe Hospitalar
– Outra Situação Específica

Uso do nome social

O uso de nome social deverá ser solicitado entre os dias 6 e 17 de maio.

Calendário

– Pedido de isenção: 1º a 10 de abril
– Justificativa de ausência no Enem 2018: 1º a 10 de abril
– Resultado da solicitação de isenção: 17 de abril
– Solicitação de recursos caso a isenção seja negada: 22 a 26 de abril
– Pedido de atendimento especial ou de uso de nome social: 6 a 17 de maio
– Pagamento da taxa de inscrição: 6 a 23 de maio
– Inscrições: 6 a 17 de maio
– Provas: 3 e 10 de novembro

G1

Mulher é assassinada a tiros no bairro Sol Levante, em Juazeiro

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(foto: PNB)

Uma mulher foi assassinada a tiros na noite deste domingo (24), em Juazeiro. O crime aconteceu na rua Casa Nova, do bairro Sol Levante.

De acordo com informações do Comando de Policiamento da Região Norte (CPRN), a vítima, identificada como Márcia Gomes Félix, 36 anos, foi atingida por disparos de arma de fogo. Os tiros acertaram os membros inferiores e as costas. A vítima morreu no local.

Ainda segundo a polícia, Márcia foi assassinada por dois homens, não identificados, que chegaram em uma motocicleta. As motivações ainda são desconhecidas.

O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil vai investigar o caso.

Da Redação

“Toda sexta tem obra, mas todo dia tem obra parada”, por Ênio Costa

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(foto: arquivo pessoal)

Parte 1

Quando a prefeitura de Juazeiro lançou o “Programa Toda Sexta tem obra”, no ano de 2014, inaugurava-se o maior carro chefe da propaganda e do marketing político de Juazeiro, até o nascimento da filha do ex-prefeito nasceu numa sexta-feira. Passado o período de ouro das obras públicas, impulsionadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, temos muitas obras paradas, algumas demorarão algum tempo para serem retornadas, causando muitos transtornos à população.

Ainda não se sabe qual o jogo contábil para as prestações de conta, uma vez que as obras públicas precisam obedecer a um cronograma de aplicação dos recursos e de execução da obra.

Em quase todos os bairros de Juazeiro tem uma obra parada, a mais recente é a obra de requalificação da avenida Adolfo Viana, que junto com o acesso do bairro Pedra do Lord, tem orçamento em 6 milhões, é isso mesmo 6 milhões.

Após uma série de reclamação por parte da população, o secretário respondeu que a obra parou por conta do carnaval, mas não disse o carnaval de que ano, alguns desavisados acharam que seria o carnaval desse ano, mas não foi. Uma obra canhestra que bem poderia melhorar a vida das pessoas e a mobilidade urbana, com quase 06 meses de início a obra não tem prazo para o término, e não se sabe ao certo o que se fará na avenida.

O canal da vergonha que corta o bairro Alto da Aliança e sepulta o riacho da Malhada da Areia, é uma das obras urbanas que tem causado muitos problemas para a população, ao fazer a intervenção no curso normal do riacho para a cobertura do mesmo, os dejetos estão se acumulando por trás do bairro Alto da Aliança, inclusive tem residências sendo invadidas pelos dejetos.

A cobertura dos riachos urbanos como vem sendo feito em cidades brasileiras, inclusive em Juazeiro. É uma prática dantesca, que concebe a urbanização das cidades por meio da canalização e cobertura de riachos que estão sendo transformados em verdadeiros canais de escoamento de esgotos.

Juazeiro precisa de gestores compromissados com a cidade, com a sua gente, com a sua história e com o seu futuro. Muitas praças poderiam serem construídas e reformadas, mais investimentos nas áreas da cultura, arte e educação; mais recursos para a saúde, obras de infraestrutura, mobilidade urbana; melhoria da vida de quem mais precisa dos serviços públicos. Enfim, Juazeiro precisa de gestores que gostem da cidade!

Eu sou mais Juazeiro!

Enio Silva da Costa, Educador e subtenente BM

Bolsonaro estimula celebração do golpe militar de 1964; generais pedem prudência

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(foto: Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)

O presidente Jair Bolsonaro orientou os quartéis a comemorarem a “data histórica” do aniversário do dia 31 de março de 1964, quando um golpe militar derrubou o governo João Goulart e iniciou um regime ditatorial que durou 21 anos.

Generais da reserva que integram o primeiro escalão do Executivo, porém, pedem cautela no tom para evitar ruídos desnecessários diante do clima político acirrado e dos riscos de polêmicas em meio aos debates da reforma da Previdência.

Em um governo que reúne o maior número de militares na Esplanada dos Ministérios desde o período da ditadura (1964-1985) – o que já gerou insatisfação de parlamentares –, a comemoração da data deixou de ser uma agenda “proibida”. Ainda que sem um decreto ou portaria para formalizá-la, a efeméride volta ao calendário de comemorações das Forças Armadas após oito anos.

Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff, ex-militante torturada no regime ditatorial, orientou aos comandantes da Aeronáutica, do Exército e da Marinha a suspensão de qualquer atividade para lembrar a data nas unidades militares.

O Planalto pretende unificar as ordens do dia, textos preparados e lidos separadamente pelos comandantes militares. Pelos primeiros esboços que estão sendo feitos pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, o texto único ressaltará as “lições aprendidas” no período, mas sem qualquer autocrítica aos militares. O período ficou marcado pela morte e tortura de dezenas de militantes políticos que se opuseram ao regime.

O texto também deve destacar o papel das Forças Armadas no contexto atual. De volta ao protagonismo no País, militares são os principais pilares de sustentação do governo Bolsonaro. Por isso, generais da reserva disseram à reportagem que no entendimento da cúpula das Forças Armadas e do próprio presidente, a mensagem precisa ser “suave”. Eles afirmam que não querem nenhum gesto que gere tumulto porque não é hora de fazer alarde e/ou levantar a poeira. O momento, dizem, é de acalmar e focar em reverter os problemas econômicos, como reduzir o número de desempregados.

Investigaçõe

A suspensão da festa em comemoração a 1964 por Dilma coincidiu com a criação da Comissão Nacional da Verdade. O grupo foi criado pela presidente em meio à pressão da Organização dos Estados Americanos (OEA), que condenou o Estado brasileiro pelo desaparecimento de guerrilheiros na região do Araguaia, e da Justiça Federal, que cobrava a entrega de restos mortais a familiares de vítimas da ditadura.

Embora não tenha avançado nos esclarecimentos dos episódios mais emblemáticos do período, a comissão desagradou aos militares. Na época, segundo relato de oficiais, ficou estabelecido uma espécie de acordo informal com o Exército – comandado à época pelo general Enzo Peri – de que não haveria “perseguição”. Oficiais afirmam que Dilma, na ocasião, chegou a dizer: “Não farei perseguição, mas em compensação não quero exaltação”.

Do outro lado, integrantes da comissão chegaram a demonstrar desconforto com a postura do então ministro da Defesa, Celso Amorim, e dos comandantes das Forças Armadas de, segundo eles, não se esforçarem na busca de informações. O relatório final do grupo foi entregue em dezembro de 2014 e considerado um fiasco por pesquisadores e parentes de desaparecidos políticos.

A partir daí, as comemorações nas unidades militares minguaram. A lembrança da passagem do 31 de março ficou limitada às atividades do Clube Militar, com sede no Rio, formado por oficiais da reserva.

Em janeiro de 2016, o então chefe do Comando Militar do Sul, o atual vice-presidente Hamilton Mourão, deixou o posto com um discurso em que citava a derrubada de Goulart. Ele lembrou que assumiu o cargo em 31 de março de 2014. “31 de março, grande data”, disse. Ao lado dele estava o substituto, general Edson Pujol, hoje comandante do Exército.

Cabeceira

O próprio Bolsonaro já declarou ter como ídolo um dos símbolos do regime militar, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto em 2015. Ustra foi comandante do DOI-Codi do II Exército, em São Paulo, onde teriam morrido 45 prisioneiros.

Durante a campanha, o presidente disse que seu livro de cabeceira é A verdade sufocada, uma versão de Ustra para os assassinatos de opositores do regime. Na época da campanha eleitoral, generais chegaram a sugerir que Bolsonaro não repetisse a afirmação.

Ao votar pelo impeachment de Dilma, Bolsonaro citou Ustra no discurso, causando polêmica. “Perderam em 64, perderam agora em 2016. Pela família, pela inocência das crianças em sala de aula, que o PT nunca teve, contra o comunismo, pela nossa liberdade, contra o Foro de São Paulo, pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, pelo Exército de Caxias, pelas Forças Armadas, pelo Brasil acima de tudo e por Deus acima de tudo, o meu voto é sim”, declarou na ocasião em plenário.

Estadão Conteúdo

‘Parece briga de rua, precisa acalmar as bases’, diz Mourão sobre Maia x Bolsonaro

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(Foto: Reprodução/GloboNews)

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse ao blog que o momento é de “colocar a bola no chão”, ter calma e conversar para não prejudicar a reforma da Previdência e outros temas importantes para o país.

O vice respondeu ao blog quando perguntado sobre a crise entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“Parece briga de rua. Precisa acalmar as bases. O momento é de clareza, paciência e determinação”, disse.

Questionado como se resolve a crise, Mourão respondeu: “Conversando, né? Precisa conversar”.

Ele afirmou que tem ajudado a “acalmar as bases”, preocupadas com o impacto da crise política na agenda econômica – e que irá conversar com empresários nesta semana, em encontro promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Mourão esteve recentemente com o governador de São Paulo, João Doria, para discutir cenários.

Questionado se vai procurar Rodrigo Maia, ele disse ao blog que “não quer atravessar o presidente”, mas que está “à disposição” para ajudar.

Andréia Sadi/G1

CCJ da Câmara começa a analisar reforma da Previdência esta semana

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, fala à imprensa sobre a proposta de reforma da Previdência dos militares, entregue pelo presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados começa a analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência (PEC 6/19) nesta terça-feira (26), ao ouvir o ministro da Economia, Paulo Guedes. Na quinta-feira (28), os deputados do colegiado vão debater o texto com juristas.

Entre os convidados estão o secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco Leal, a procuradora Elida Graziane Pinto, do Ministério Público de Contas de São Paulo, e o advogado Cezar Britto, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Também é esperado o anúncio do nome do relator da reforma da Previdência dos trabalhadores civis pelo presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR).

A indicação do relator estava prevista para quinta-feira, mas foi adiada a pedido de líderes partidários que querem esclarecimentos do governo sobre a reforma previdenciária dos militares e a reestruturação da carreira das Forças Armadas.

Acordo
O projeto de lei dos militares foi apresentado pessoalmente pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional na quarta-feira (20). Na ocasião, Bolsonaro pediu aos parlamentares celeridade na tramitação das reformas da Previdência dos militares e do sistema geral.

“Depois de uma reunião com líderes partidários, ficou acordado que não haverá a indicação do relator até que o governo, através do Ministério da Economia, apresente um esclarecimento sobre a reforma e a reestruturação dos militares”, disse, em nota, a liderança do PSL, partido de Bolsonaro.

O líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (GO), disse que o projeto dos militares não traz “a igualdade esperada” entre os militares e as demais carreiras.

“A previsão era economizar quase R$ 100 bilhões com os militares e economizou R$ 10 bilhões, 10% do que o governo federal pretendia”, afirmou o deputado. “A gente quer saber o que o governo quer na reforma da Previdência.”

Bolsonaro reiterou, na semana passada, que a reforma da Previdência é fundamental para o país. De acordo com o presidente, se a reforma não for aprovada, em 2021 ou 2022, “o Brasil vai parar”.

Tramitação
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), neste fim de semana, reafirmou o compromisso de articular a votação da reforma proposta pelo governo. Segundo Maia, é necessário manter o diálogo entre o Executivo e o Legislativo para facilitar a aprovação da reforma da Previdência no Congresso.

Para Maia, a participação de Bolsonaro na articulação dos aliados é fundamental para o avanço da tramitação dos textos na Casa. “O presidente é peça-chave. Ele é que comanda. A base é do governo, não é do presidente da Câmara”, afirmou Maia.

A expectativa inicial do presidente da CCJ era votar o parecer pela admissibilidade PEC da reforma da Previdência no início de abril. A etapa inicial de tramitação da PEC se dá na CCJ.

Em seguida, a proposta é analisada em uma comissão especial criada para debater o tema. O colegiado tem 40 sessões para discutir o mérito da proposta. Por ser tratar de PEC, o texto precisa ser aprovado em dois turnos por 308 deputados antes de seguir para o Senado.

Senado
As comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Direitos Humanos (CDH) do Senado reúnem-se, nesta quarta-feira, de forma conjunta, para ouvir o ministro da Economia. Além da reforma da Previdência, o endividamento dos estados brasileiros e os repasses da Lei Kandir também estarão no foco dos senadores.

Segundo o requerimento da senadora Eliziane Gama (PPS-MA), a legislação de 1996 isenta do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), as exportações de produtos primários e semielaborados ou serviços. O ICMS é cobrado pelos estados e pelo Distrito Federal.

A mesma norma também determina compensação aos estados e municípios prejudicados pela perda de arrecadação.

Como a compensação não foi regulamentada, os repasses previstos na Lei Kandir são anualmente negociados com o Executivo antes da votação do Orçamento da União. Os repasses, porém, são considerados insuficientes pelos governadores e demais representantes de estados exportadores.

A Lei Kandir garantiu aos estados o repasse de valores a título de compensação pelas perdas decorrentes da isenção de ICMS, mas a Lei Complementar 115, de 2002 – uma das que alteraram essa legislação –, embora mantendo o direito de repasse, deixou de fixar o valor.

Agência Brasil