Dados apontam médio risco de infestação por Aedes aegypti em Petrolina

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(foto: Jonas Santos/divulgação)

A cidade de Petrolina se encontra em situação de médio risco de infestação para os agravos causados pelo Aedes aegypti, de acordo com o Levantamento Rápido de Índice de Infestação para o Aedes aegypti (LIRAa). A pesquisa, que serve como instrumento de monitoramento para os locais com maiores infestações dos ovos e larvas do mosquito, aponta que a cidade apresenta índice geral de 1,8 %.

Os estratos com índices de infestação predial apontam que, se a cidade apresenta números que variam entre 1% e 3,9%, está em situação de alerta, é o caso de Petrolina; inferiores a 1%, satisfatória; e superior a 4%, há risco de surto de dengue.

Realizada a cada dois meses, a pesquisa foi realizada em Petrolina na primeira semana de março. Através da coleta de amostras e vistorias feitas em estabelecimentos residenciais e comerciais, os Agentes de Combate às Endemias realizaram a pesquisa em diversos bairros da cidade. Foi o segundo LIRAa do ano.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os bairros são divididos em zonas denominadas “estratos”. Os mais preocupantes são os que apresentam índice de infestação de 3,2 % como João de Deus, Loteamento Bela Vista, Quati, São Gonçalo, Jardim Petrópolis, COHAB VI. Em segundo lugar, com 3,0%, estão Dom Avelar, São Jorge, São Joaquim e Terras do Sul.

A gerente de Endemias, Rânmilla Castro, explica que o principal motivo para o índice é a falta de atenção da população com recipientes que acumulam água, dentro das próprias casas. “Quando os agentes fazem as visitas para o levantamento de infestação, percebem que o grande problema são os focos nas casas das pessoas. Até mesmo a gaveta que fica atrás da geladeira pode ser um foco, pois os ovos do mosquito resistem 400 dias sem água. O cuidado com o mosquito não pode parar, tem que ser feito no mínimo, semanalmente”, explica.

É gerência ressalta a importância de procurar uma unidade de saúde quando aparecem os sintomas de dengue. Havendo confirmação e a notificação do caso de uma das arboviroses, os agentes vão ao local e fazem o bloqueio do vetor, diminuindo a possibilidade do mosquito fazer novas vítima.

Ações – Diariamente, os agentes de combate às endemias realizam visitas nos bairros à procura de focos do Aedes, fazem trabalhos educativos e atendem denúncias. São realizadas vistorias nos locais que podem ser propícios para a proliferação do mosquito.

Da Redação

1 COMENTÁRIO

  1. Não é gastando milhões ou bilhões com vacinas e publicidades que vai acabar com dengue, e sim com saneamento básico.
    O saneamento básico constitui-se como o conjunto de infraestruturas e medidas adotadas pelo governo a fim de gerar melhores condições de vida para a população. No Brasil, esse conceito está estabelecido pela lei nº 11.445/07, compreendendo o conjunto de serviços estruturais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e limpeza e drenagem de lixo e águas pluviais urbanos.

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