Vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, continua disponível em unidades de saúde de Juazeiro

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Dia D de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo.

Quem perdeu o prazo durante a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, realizada entre 7 de outubro e 30 de novembro, ainda pode se vacinar. A vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, continua disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Juazeiro, no Sertão Norte da Bahia, para a vacinação de rotina e atualização do esquema vacinal.

A recomendação é que pessoas de 12 meses a 29 anos de idade devem ter duas doses comprovadas da vacina, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas. Quem tem entre 30 a 49 anos, precisa receber pelo menos uma dose da vacina tríplice viral.

Todo os postos de Saúde da sede e do interior de Juazeiro estão abastecidos com a vacina do sarampo, e funcionam de segunda a sexta-feira, em horário comercial na sede e até as 13 horas na zona rural.

Campanha

A campanha nacional de vacinação contra o sarampo registrou o melhor índice dos últimos cinco anos, com índice de cobertura de 99,4% das crianças de até um ano de idade. Com o resultado, o Brasil ultrapassou a meta de cobertura da vacina tríplice viral estabelecida pelo Ministério da Saúde. Na época, entretanto, nove unidades federativas não atingiram a meta mínima, de 95%: Pará (85,4%), Roraima (87,9%), Bahia (88,9%), Maranhão (90%), Acre (91,4%), Piauí (91,9%), Distrito Federal (93,7%), São Paulo (93,9%) e Amapá (94,9%).

Casos na Bahia

Até 23/11/2019, na Bahia, 40 casos foram confirmados da doença entre residentes baianos, 735 casos foram notificados suspeitos de sarampo. Desse total, 404 foram descartados (55%), 40 foram confirmados (5%) e 293 (40%), permaneciam em investigação.

Sarampo

Causado por vírus, o sarampo é uma doença infecciosa grave, que pode levar à morte. A transmissão ocorre por via aérea, ou seja, quando a pessoa infectada tosse, fala ou respira próximo de outras pessoas.

Mesmo quando o paciente não morre, há possibilidade de a infecção ocasionar sequelas irreversíveis. Quando a doença ocorre na infância, o doente pode desenvolver pneumonia, encefalite aguda e otite média aguda, que pode gerar perda auditiva permanente.

Os sintomas do sarampo são febre acompanhada de tosse, irritação nos olhos, coriza (nariz escorrendo ou entupido) e mal-estar intenso. Quando o quadro completa de três a cinco dias, podem aparecer manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas. Normalmente, os sintomas desaparecem em dias ou semanas.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é clínico e pode ser confirmado com exames de laboratório específicos como IgM para Sarampo ou PCR (reação da cadeia de polimerase) para identificar o vírus. Não há tratamento para uma infecção de sarampo que já está estabelecida e é necessário auxílio médico para aliviar os sintomas e acompanhar a evolução do paciente.

Prevenção

A prevenção ao sarampo, feita por meio da vacinação, é fundamental, já que não há tratamento para a doença. O tipo de vacina varia conforme a idade da pessoa e a situação epidemiológica da região onde vive, ou seja, é necessário levar em conta a incidência da doença no local. Quando há um surto, por exemplo, a dose aplicada pode ser do tipo dupla viral, que protege contra sarampo e rubéola.

Da Redação

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