A Universidade de Pernambuco (UPE) se manifestou nesta terça-feira (6), através de nota, sobre a situação dos professores contratados da Universidade de Pernambuco(UPE), Campus Petrolina, que estão sem receber as duas últimas parcelas do salário. As aulas do semestre letivo 2019.2 foram encerradas no mês passado, porém a categoria só recebeu um terço do pagamento.
O contrato dos profissionais é baseado em horas trabalhadas e prevê pagamento em três vezes: a primeira parcela após cumprir 80 horas da carga horária; a segunda após 160 horas; e a última após completada 240 horas. Até a última semana de dezembro, quem não havia recebido a primeira parcela, teve o pagamento efetuado. Entretanto, cerca de 15 profissionais, até o presente momento, não receberam a segunda e a última parcelas do salário
Nesta terça-feira (6), a UPE enviou uma nota ao PNB informando que “as PD’s referentes aos professores temporários contratados pela instituição já foram enviadas e encontram-se aguardando a liberação de pagamento”.
Mobilização
Nas redes sociais, alunos e professores estão se mobilizando, a fim de pressionar a reitoria para a efetuação do pagamento. Utilizando a hashtag #cadeosalariodosprofessoresUPEPetrolina, os internautas chegaram a publicar mensagens na rede social de Pedro Falcão, reitor da Universidade.
Em resposta à uma professora da instituição, Falcão chegou a justificar que os contratados da UPE de Petrolina ficaram sem receber pois a folha de pagamento chegou à reitoria após os empenhos terem sido concluídos. O reitor disse ainda que a professora deveria “buscar sempre as informações corretas” e prometeu que neste semestre tudo iria se resolver. Segundo ele, esse tipo de contrato, baseado em horas trabalhadas, não irão mais existir. Os comentários foram apagados posteriormente (veja os prints abaixo).
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(fotos: divulgação/arquivo pessoal)
Carta de repúdio
Em dezembro, a categoria chegou a emitir uma carta de repúdio direcionada à Reitoria da UPE, à direção do Campus Petrolina e ao corpo discente. No documento, os professores alegam que a instituição não tem honrado seu compromisso contratual referente ao semestre 2019.2, deixando diversos profissionais, que já enfrentam a precariedade existente no campus, sem o pagamento dos valores do referido ao semestre.
Os professores fizeram críticas ao Governo do Estado de Pernambuco e alegaram que a UPE é a única universidade que não realiza seleção simplificada condizente com a legislação trabalhista para contratação de professores (leia na íntegra).
Da Redação