A Secretaria da Saúde de Juazeiro, alerta a população para ocorrência de casos de sarampo no município. De outubro a dezembro de 2019, Juazeiro registrou 15 notificações de suspeita da doença, com um caso confirmado. Ao longo destes 17 dias de janeiro, já foram registradas 03 notificações, mas sem nenhuma confirmação. Apesar disso, este indicativo coloca o município em estado de alerta.
De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde, Klynger Farias, alguns sintomas devem ser observados como: manchas vermelhas na pele (exantema), tosse (em geral seca e irritativa), febre alta (acima de 38,5ºC), coriza (nariz escorrendo), conjuntivite (com sensibilidade à luz) e dores no corpo. “É importante estar atento a qualquer um destes sintomas e buscar ajuda de um profissional para diagnóstico e posterior tratamento. Caso não tratado de forma adequado pode levar a complicações da doença”, explicou.
O diretor ainda ressalta que “a melhor forma de prevenção continua sendo a imunização através da vacina Tríplice Viral (TV). Para os grupos de pessoas suscetíveis (que não tenha comprovação vacinal) deve ser realizada mediante a vacinação de rotina na rede primária em saúde, bloqueio vacinal, intensificação vacinal e campanhas de vacinação”.
A Secretaria da Saúde informa ainda à população que a partir deste momento estão iniciando varreduras da situação vacinal da população através da verificação da caderneta de vacina e realizando a vacinação em forma seletiva dependendo da situação encontrada. A SESAU ressalta ainda que, quem ainda não foi vacinado, é importante buscar os postos de saúde para verificação e imunização, contra o sarampo.
O sarampo – é uma doença viral, infecciosa aguda, potencialmente grave, transmissível, extremamente contagiosa, que pode atingir diversas pessoas não importando sua faixa etária. Ela é transmitida através de pessoa a pessoa por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O contágio também se dá por dispersão de gotículas com partículas virais (aerossóis) no ar, em ambientes fechados como, por exemplo, escolas, creches, clínicas, entre outros. O vírus pode permanecer em ambiente fechado por até duas horas depois de a pessoa infectada ter saído do local.
Por Débora Sousa/SESAU