MP-BA pede a prisão preventiva do prefeito de Jaguarari, Éverton Rocha

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A Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público Estadual (MP-BA), denunciou o prefeito de Jaguarari-BA, Éverton Rocha, por irregularidades na realização do São João de 2017.

O órgão pede o afastamento e a prisão preventiva do prefeito. O MP-BA exige ainda que o gestor devolva cerca de R$ 1,4 milhão, quantia que teria sido gasta indevidamente no evento.

A denúncia afirma que no período da realização da festa, o município seguia em estado de emergência devido à seca. O MP-BA denuncia ainda que para satisfazer desejo pessoal, o prefeito contratou intermediários (atravessadores) para fornecimento de estruturas e também de artistas, encarecendo os custos do evento de 20% a 30% do valor.

A denúncia declara ainda que o município de Jaguarari enfrenta problemas de saneamento básico, alto índice abaixo da linha da pobreza, baixa renda per capita, entre outras dificuldades.

Outras denúncias

Em 2018, o município de Jaguarari foi palco de quarto trocas de prefeito. o gestor eleito, Éverton Rocha, foi cassado três vezes somente naquele ano.

Uma das cassações aconteceu em 21 de fevereiro, quando por 12 votos a 1, a Câmara de Vereadores confirmou uma denúncia de pagamento indevido de transporte. Depois, no dia 4 de junho, os vereadores da cidade aprovaram por 10 a 3, o afastamento do gestor. Dessa vez, em um processo que o acusa de atrasar a entrega da Lei Orçamentária Anual de 2017. No final de novembro, dia 26, a história tomou novos contornos quando o juiz Tardelli Boa Ventura acatou a decisão do desembargador e relator da Terceira Câmara Cível do TJ-BA e afastou novamente Everton, fazendo com que o vice assumisse o posto de prefeito mais uma vez. A decisão foi suspensa no dia 5 de dezembro de 2018, pelo Desembargador Gesivaldo Britto, presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

 

Da Redação com informações do BN

 

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