Jornalistas da Veja foram detidos em Pojuca após denúncia de moradores, diz SSP

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A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) se manifestou após jornalistas da revista Veja serem detidos pela Polícia Militar na tarde desta sexta-feira (14), enquanto tentavam localizar uma testemunha ligada à morte do miliciano Adriano de Nóbrega.

Em nota, a SSP afirma que “moradores de uma localidade em Pojuca” ligaram para a PM e informaram que os dois homens – o repórter Hugo Marques e o repórter fotográfico Cristiano Mariz – “estavam rondando a região”. Os profissionais estavam em um carro de passeio, modelo gol, com placa de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Ainda de acordo com a nota, os dois foram liberados assim que se identificaram como jornalistas. A matéria da própria Veja, contudo, relata que Hugo e Mariz foram abordados por policiais “de armas em punho”, e que foram conduzidos mesmo após serem revistados e se identificarem como profissionais do veículo.

Eles estariam parados em frente à residência de Leandro Abreu, fazendeiro que abrigou Adriano de Nóbrega em sua propriedade, na cidade de Esplanada, onde o miliciano foi encontrado e morto em confronto com policiais.

Os repórteres alegam que no momento da abordagem, o gravador de voz foi confiscado e só foi devolvido na delegacia. Eles foram orientados a seguir os policiais até o distrito policial de Pojuca, cidade distante 91km de Esplanada, local onde Adriano morreu. Na nota, a SSP garante que “nenhum equipamento foi danificado, alterado ou ficou apreendido”.

Veja a nota na íntegra:

A Secretaria da Segurança Pública esclarece que moradores de uma localidade em Pojuca, Litoral Norte da Bahia, ligaram para polícia informando que homens, dentro de um carro, Gol, placa de Belo Horizonte, estavam rondando a região. A PM foi acionada, abordou o grupo e fez a condução até a Delegacia Territorial. Após se identificarem como jornalistas, foram liberados. Nenhum equipamento foi danificado, alterado ou ficou apreendido.

BNews

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