O medicamento “Inferfon alfa 2B” (IFNrec), criado em Cuba, está se mostrando um dos mais eficazes no tratamento do coronavírus. Produzido desde 25 de janeiro na China, o remédio já curou mais de 1500 pacientes no país asiático.
Em sua conta no Twitter, o presidente cubano Miguel Días-Canel, comemorou o sucesso do remédio no combate a pandemia global cujo epicentro é a China. “Nosso apoio ao governo chinês e ao povo em seus esforços para combater o coronavírus”, disse ele.
“O interferon alfa 2B tem a vantagem de que, em situações como essa, é um mecanismo para se proteger, seu uso impede que pacientes com a possibilidade de agravar e complicar cheguem a esse estágio e, finalmente, tenham a morte como resultado”, disse Luis Herrera Martínez, consultor científico e comercial do grupo de negócios BioCubaFarma.
Durante anos, foi feita uma transferência de tecnologia para a província chinesa, o que resultou na planta conjunta em que o produto é fabricado “exatamente com a mesma tecnologia que a nossa, e que responde aos padrões de qualidade aprovados pelas autoridades” de ambos os países, acrescentou Martínez.
O IFNrec também é aplicado contra infecções virais causadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), papilomatose respiratória causada por papiloma humano, condiloma acumulado e hepatite tipos B e C, além de terapias contra vários tipos de câncer.
Apesar do bloqueio econômico, financeiro e comercial que os Estados Unidos mantêm contra a ilha do Caribe, o sistema médico cubano tem sido reconhecido internacionalmente.
Por exemplo, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) parabenizou a ilha em 2018 por alcançar a menor taxa de mortalidade em sua história, com 4,0 por mil nascidos.
Em 2015, recebeu o primeiro reconhecimento mundial da Organização Mundial da Saúde (OMS) ao eliminar a transmissão do HIV de mães para filhos e das bactérias causadoras da sífilis.
Correio
Qual a fonte? Caso a fonte seja o “Preto no branco” já sabemos que não passa de mais uma notícia de cunho político.