Caso Beatriz: delegada Polyanna Néry, que presidia o caso desde 2017, deixa as investigações

0

(foto: arquivo)

O caso da garota Beatriz Mota, assassinada no dia 10 de dezembro de 2015 durante uma festa de formatura no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, ganha um novo episódio. A delegada Polyanna Néry, que estava a frente do caso desde novembro de 2017, anunciou que não está mais mais presidindo o inquérito.

A informação foi confirmada pela própria delegada, em entrevista a uma emissora de rádio de Petrolina na manhã desta segunda-feira (16). Polyanna Néry foi a quarta delegada a assumir as investigações do caso, que completou, em dezembro do ano passado, 4 anos. Antes dela, o caso já foi presidido por Sara Machado (dezembro/2015); Marceone Ferreira Jacinto (dezembro/2015 a dezembro/2016; e Gleide Ângelo (dezembro/2016 a novembro/2017).

Em dezembro do ano passado, a secretaria de Defesa Social de Pernambuco anunciou que uma força tarefa, com mais três delegados, passaria a assumir o caso, com o objetivo de reforçar as investigações. Na época, a família da garota disse não concordar com a nomeação dos novos responsáveis pelo inquérito, já que a investigação precisa de “profissionais especializados em informática e peritos honestos”.

“Fiquei surpresa com essa nomeação de mais três delegados. Não concordo porque eu estou próxima a investigação, observando de perto o que está acontecendo, e na minha opinião, a investigação não precisa de mais delegados. o que precisa é de peritos honestos, idôneos, profissionais na área de informática, engenheiros. Observo que, novamente, eles estão inflando o inquérito e desviando o foco. Fico triste com isso, pois quando fui à Recife conversar com o governador, fui honesta e sincera com ele, abri meu coração, falei quais eram as necessidades do caso Beatriz, mais infelizmente ele não cumpriu com nada. A nossa decisão continua sendo o pedido de federalização, e nós vamos lutar para que isso aconteça, pois eu não confio mais na Polícia Civil de Pernambuco”, disse Lucinha Mota, mãe da garota, em entrevista ao PNB.

Os nomes dos delegados ainda não foram divulgados.

O crime

Beatriz Angélica foi assassinada em 10 de dezembro de 2015, com 42 facadas durante a festa de formatura de sua irmã mais velha, no Colégio Maria Auxiliadora. A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio.

Após perceberem o sumiço da criança, os pais desesperados começaram a procurá-la, até que minutos depois, o corpo da menina foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo.

Da Redação

DEIXE UMA RESPOSTA

Comentar
Seu nome