O empresário Eike Batista detalhou, durante delação realizada nessa segunda-feira (23), operações irregulares de cerca de US$ 1 bilhão com bancos como JP Morgan, Goldman Sachs, BTG Pactual, ItaúBBA, Morgan Stanley e Credit Suisse. Conforme o colunista Lauro Jardim, do O Globo, Eike informou que as irregularidades foram cometidas durante longo período. Por meio de P-notes, uma operação conhecida no mercado, o empresário comprava e vendia ações de seu grupo sem identificação. Desta forma, ficava mais fácil fraudar e manipular o mercado.
Ao O Globo, o Itaú negou as operações irregulares e diz que segue o mais alto padrão de governança corporativa. “O Itaú Unibanco esclarece que não teve acesso a qualquer informação que trate de suposta delação premiada do empresário Eike Batista nem foi notificado por qualquer autoridade sobre o tema. O banco enfatiza que todas as operações que realiza, seja no mercado de capitais ou no mercado de crédito, seguem os mais altos padrões de governança corporativa e são supervisionadas pelas autoridades competentes e reportadas para tais autoridades quando necessário. Especialmente, o tipo de operação que, segundo a imprensa, foi mencionada na suposta delação (Notas Participativas ou “Participation Notes”), além de ser um produto financeiro comum, foi publicamente informada ao mercado todo de forma abrangente por meio de Comunicados ao Mercado”, diz a nota do Itaú.
Com informações do O Globo
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