Até as 12h50 desta terça-feira (31), 4.695 casos foram confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil. Já são 168 mortos, sendo 113 deles só em São Paulo. Os números foram divulgados pelo Bem Estar, em parceria com as Secretaria Estaduais de Saúde.
O Ministério da Saúde atualizou seus números na tarde de segunda-feira (30), informando que o Brasil tem 159 mortes e 4.579 casos confirmados de coronavírus.
O avanço da doença está acelerado: foram 25 dias desde o primeiro contágio confirmado até os primeiros 1.000 casos (de 26 de fevereiro a 21 de março). No entanto, os outros 2.000 casos foram confirmados em apenas seis dias (de 21 a 27 de março).
Mortes – Nesta manhã, o governo do Amazonas confirmou a segunda morte no estado e em Minas Gerais também foi constatada a segunda morte pela doença. A primeira morte também foi confirmada em Alagoas. Com isso, chega a 168 o número de mortos pela Covid-19 no país. São Paulo registra 113 mortes e o Rio de Janeiro tem 18 casos fatais da doença.
Mundo – O número de mortes diárias pelo novo coronavírus na Espanha voltou a subir nesta terça-feira (31), após uma leve queda na véspera. Nas últimas 24 horas, o país registrou 849 mortes – o mais alto desde o início da pandemia, anunciou o ministério da Saúde. O total de mortos por Covid-19 no país subiu para 8.189 e o número de casos diagnosticados supera 94,4 mil, com 9,2 mil contágios detectados nas últimas 24 horas, o que também representa o maior número em 24 horas desde o início da crise.
Já os Estados Unidos têm 164 mil casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, número que representa o dobro do número da China, onde eclodiu a pandemia no fim de 2019. Mais de 3,1 mil mortes por complicações de Covid-19 foram registradas em território americano até esta terça-feira (31), às 7h15, segundo balanço da Universidade Johns Hopkins. Quanto ao número de infecções, os EUA estão à frente de Itália (101.739), Espanha (87.956) e China (82.240) e são o país com o maior número de pessoas que contraíram o novo vírus.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Diagnóstico – O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). Na suspeita de coronavírus, é necessária a coleta de uma amostra que será encaminhada para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA). Para confirmar a doença, é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o genoma viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito.
O paciente com diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode cursar com grau leve, moderado ou grave. A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital.
CUIDADOS
Com as mãos
1. Lave as mãos até o pulso com água e sabão antes de sair de casa, por pelo menos 20 segundos – uma dica para controlar esse tempo é cantar ‘Parabéns’ duas vezes. Se não tiver água, use álcool gel 70% – que, aliás, está sumindo das prateleiras.
2. A lavagem das mãos deve contemplar a palma, o dorso, os punhos, entre os dedos, o polegar e as unhas.
3. Repita o processo diversas vezes no decorrer do dia, principalmente antes de pegar em alimentos.
4. Evite tocar nos próprios olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam lavadas.
5. Lave as mãos depois de tocar em maçanetas e outras superfícies de uso compartilhado.
Transporte
6. No ônibus, o melhor é manter a janela aberta para evitar a concentração do vírus. Limpe as mãos depois de segurar nas barras e corrimãos.
7. No carro, desligue o ar-condicionado e abra as janelas para evitar a concentração do vírus.
Relações pessoais
8. Na escola e no trabalho, fale sem tocar. Cumprimentos de mãos, abraços ou beijos no rosto devem ser substituídos por acenos.
9. Mantenha distância de 1 metro entre as pessoas, principalmente das que estiverem doentes.
10. Fique sempre atento a quem está ao seu lado, e evite tocar nos mesmos locais de quem está com sintomas de doenças respiratórias.
11. Ao chegar em casa, não cumprimente idosos e pessoas com problemas respiratórios até que você esteja higienizado.
12. Evite shows e eventos com aglomerações de pessoas.
Higiene
13. Quando chegar em casa, tome logo banho e troque de roupa.
14. Em casa, limpe e desinfete objetos e superfícies tocadas com frequência, como celular, móveis etc.
15. Se ficar doente, fique em casa. Se não for possível, lembre-se de usar máscaras. Elas devem ser utilizadas prioritariamente por quem está doente.
16. Sempre que for tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com lenço descartável ou com o braço.
17. Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão de contato e de gotículas, como máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção.
Suspeita e tratamento
18. Caso tenha viajado para áreas de risco, tido contato com alguém que esteve nesses locais ou com alguém já contaminado, procure um médico e monitore os sintomas.
19. Observe. Os sintomas levam até 14 dias para se manifestar e os mais comuns são febre, tosse, e dificuldade para respirar.
20. Os casos graves são encaminhados a um hospital de referência para isolamento e tratamento.
21. Nos casos menos graves são adotadas medidas de precaução domiciliar, como repouso e consumo de bastante água, além de medicamento para dor e febre, e banho quente.
22. Pessoas em isolamento domiciliar não devem ter contato com outras, não podem sair de casa nem compartilhar objetos pessoais. O tempo de recuperação varia.
23. Fique hidratado e bem alimentado para ajudar a reforçar o sistema imunológico.
* com informações Bem Estar
Da Redação