Prefeitura de Petrolina se manifesta sobre acusação de superfaturamento na compra de máscaras descartáveis

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O vereador Paulo Valgueiro, líder da bancada da oposição no Legislativo, em Petrolina fez denúncia a Polícia Federal e ao Ministério Público Federal (MPF) sobre um suposto superfaturamento no valor das máscaras descartáveis destinadas ao enfrentamento do novo coronavírus compradas, sem licitação, pela gestão municipal, no início de abril.

A denúncia foi enviada nesta quarta-feira (10) e de acordo com levantamento feito por Valgueiro, “o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), adquiriu 500 mil máscaras cirúrgicas descartáveis com valor unitário superior ao praticado no mercado e por outros entes federativos, usando recursos públicos federais, que podem ter trazido um prejuízo de R$ 1.385.000,00”.

Veja matéria:

Vereador acusa Prefeitura de Petrolina de superfaturamento em compras de máscaras descartáveis e denuncia na Polícia Federal

A Prefeitura de Petrolina se manifestou sobre a acusação e disse que “lamenta que certos políticos se utilizem dos seus cargos para enganar a população e criar factoides, principalmente neste período de pandemia”.

Em nota a gestão municipal disse ainda que “Fica claro, na denúncia em questão, que as máscaras as quais o vereador se refere não possuem caraterísticas iguais. Ao observar a descrição do produto, as máscaras adquiridas pelo município de Petrolina têm tripla camada e tecido filtrante, totalmente diferente das demais usadas como comparativo.

Esse tipo de máscara é adequada e segura para a utilização dos profissionais de saúde diretamente envolvidos no tratamento e combate ao novo Coronavírus. Em outras cidades e órgãos, a mesma máscara (máscara cirúrgica – tripla, descartável, simples, de uso hospitalar, gramatura mínima de 30g/m², confeccionada em fibras de não tecido, TNT, anatômica. Características adicionais: modelo retangular, pregas horizontais e com elástico com comprimento, caixa c/50 unidades) foi adquirida por valores semelhantes ou até maiores que Petrolina (R$ 3,73 unidade): Juazeiro (R$ 5,40), Cabo de Santo Agostinho (R$ 3,84), Distrito Federal (R$ 3,90), Ministério da Educação (R$ 3,80), Governo de Minas Gerais (R$ 3,82).

Vale destacar ainda que os preços praticados no mercado são diferentes entre março e abril, conforme a pandemia avança no país. Muitas empresas estão com o item esgotado, provocando uma constante oscilação dos valores.

A prefeitura está à disposição de todas as autoridades e órgãos de controle, assim como está de portas abertas para qualquer cidadão que tenha interesse em saber a verdade e colaborar com a construção de estratégias e ações, sobretudo neste momento de pandemia. O que se espera das pessoas, principalmente daquelas que possuem cargos públicos, é responsabilidade e compromisso com a verdade, sem mentiras, imputação de falsas condutas ou acusações, o que pode até configurar como crime”, finalizou a nota.

Da Redação

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