Como anda o mercado imobiliário em tempos de pandemia? Com a resposta, Paulo Barros, diretor de imobiliária, em Juazeiro

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Em tempos de pandemia, com impactos dramáticos na saúde e na economia, com queda no número de empregos, renda e faturamento em diversas atividades, além da mudança na rotina e planos das pessoas, o mercado de imóveis também sente os reflexos da crise e luta contra a maré da retração.

O setor começou 2020 bastante otimista, já que os especialistas previam uma alta de 3%, e segundo o IBGE, o PIB (Produto Interno Bruto) da Construção Civil registrava um aumento de 0,3% em 2019, a primeira alta desde 2014.

Segundo a CEO da SiiLA Brasil, uma plataforma de pesquisa e inteligência do mercado imobiliário comercial de alto padrão, condomínios logísticos e shoppings, ainda que esteja sofrendo os reflexos da pandemia do Covid-19, o setor de imóveis comerciais se manteve estável, sendo alavancado em alguns setores.

No que tange aos aluguéis, segundo a matéria, o momento é de negociação entre inquilinos e proprietários para adequação dos valores e prazos, mantendo o mercado ativo.

Construtoras, incorporadoras e imobiliárias, apesar de contarem com as incertezas destes tempos de pandemia, apostam numa reação positiva do setor, unindo confiança e cautela. Neste cenário, então, o que podemos esperar do setor de imóveis?

O PNB conversou com Paulo Barros, diretor da conceituada  Paulo Barros Imóveis, com sede em Juazeiro, sobre perspectivas e realidade do mercado imobiliário.

PNB: Nesses mais de 3 meses de pandemia do novo coronavírus, que avaliação o senhor faz do mercado imobiliário na região? Houve uma retração? foi afetado?

Paulo Barros: “É ainda muito precoce fazermos uma avaliação, mas apesar das expectativas de queda no desempenho do mercado imobiliário este ano, em razão da pandemia do novo coronavírus, o setor tem apresentado alguns resultados positivos durante os meses de isolamento social. Alguns fatores contribuíram para esta reação, como a taxa básica de juros (Selic) que está no patamar mais baixo da história (2,25% ao ano), somada a uma nova demanda por imóveis mais espaçosos, e esse é um efeito criado pelo confinamento. Isso ajudou a impulsionar as vendas, que já ocorrem de forma 100% digital. Pelo que venho acompanhando, por enquanto o mercado está otimista. Claro que existe o receio de que o desemprego continue crescendo, a economia não reaja e a situação do país se complique  nos próximos meses, mas devemos nos manter confiantes. É bom lembrar que a tendência é que os preços permaneçam estáveis”.

PNB: Podemos falar em projeções?

Paulo Barros: As projeções apontam inclusive para um aumento no preço de venda por metro quadrado em função do interesse de investidores que enxergam o momento como muito bom para investimentos. Mesmo com a pandemia, o setor reagiu muito bem, oferecendo oportunidades tanto nos imóveis comerciais quanto nos residenciais.

PNB: A pandemia acabou levando a reinvenção e o uso da tecnologia, das plataformas virtuais, estão sendo ferramentas importantes para as vendas. O setor imobiliário tem se valido desta nova forma de chegar até os clientes?

Paulo Barros: A Barros Imobiliária já vinha apostando na modernização das suas plataformas virtuais, mesmo antes da pandemia. Com as medidas de distanciamento social, investimos ainda mais no ambiente virtual, reforçando as mídias sociais, e assim facilitando os primeiros contatos e as negociações entre as partes. Nas nossas páginas há um leque de boas oportunidades tanto para quem está interessado no setor comercial, quanto no residencial, compra, venda ou aluguel e com apenas um click, sem precisar sair de casa, o cliente consegue visualizar e decidir se avança nas negociações, com calma, sem pressa e no tempo do próprio interessado. Isso é muito interessante no novo conceito de vendas que se estabeleceu agora e deve continuar mesmo depois da pandemia.

PNB: É hora de comprar um imóvel em meio à pandemia?

Paulo Barros: Não há nenhuma aquisição que se compare ao imóvel na questão do comprometimento da renda familiar a longo prazo. O cliente deve analisar muito bem o compromisso que irá assumir para o futuro.  Existe a possibilidade de boas oportunidades entre 60 e 90 dias. E nesse primeiro momento, este movimento não deverá partir das incorporadoras, mas de particulares que, com dificuldades financeiras e sem fluxo de caixa, poderão precisar vender por preços abaixo do valor do imóvel. Independente do cenário econômico, a decisão de comprar ou vender é muito pessoal, deve ser analisada com cautela, avaliando necessidades, e principalmente as condições de mercado. Cada caso é um caso e tudo depende do perfil da pessoa. Por exemplo, se é alguém que quer se livrar do aluguel e ir para o imóvel próprio, se é um pequeno investidor, as situações são variantes e faz-se necessário consultar um profissional especializado no mercado imobiliário. O certo é que o país está praticamente parado e, os preços devem passar por uma acomodação. Estamos à disposição dos nossos clientes, e também daqueles que estão interessados em comprar ou vender imóveis para esclarecimentos e orientações. Disponibilizo nossos aqui nosso contatos e será um prazer contribuir com orientações: (74)8814 7911 ou através do nosso site: www.paulobarrosimoveis.com.

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Da Redação

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