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Após quase seis meses do primeiro caso do novo coronavírus registrado na Bahia, o balanço feito pelo secretário da saúde do estado, Fábio Vilas-Boas, é positivo. Ele destaca o controle das taxas de mortalidade e de casos graves, a partir de ações preventivas como o decreto que instituiu o uso de máscaras em todo o estado e as campanhas de incentivo ao distanciamento social e à lavagem das mãos.
“Nós conseguimos, com essas medidas, esmagar a taxa de progressão da curva. Nós hoje estaríamos, com base nas projeções que eu fiz ontem à noite, com mais de dois milhões de casos de pessoas infectadas, se nós tivéssemos mantido a taxa de 6% [de contaminação]”, contou o secretário.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.846 casos de covid-19, de acordo com dados de ontem. Dos 236.050 casos confirmados desde o início da pandemia, 218.508 já são considerados curados e 12.637 encontram-se ativos. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 437.657 casos descartados e 85.499 em investigação.
O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 4.905, representando uma letalidade de 2,08%. Vilas-Boas ainda destacou que, apesar de a Bahia ser o maior estado do Nordeste, é o que tem a menor taxa de mortalidade pela covid-19 na região, sendo o 23º Estado com menos mortes registradas, além de possui a 22ª mais baixa taxa de contaminação do país.
“Nós temos visto, nas últimas duas semanas, um aumento no número absoluto de óbitos confirmados, números que são de um estoque de óbitos que haviam sido lançados mas que não foram concluídos nos sistemas de verificação de óbitos. Esses óbitos não refletem a realidade de aumento de óbitos nos últimos dias”, acrescentou Vilas-Boas.
Da Redação