O número de pessoas que ofertam o serviço de mototáxi de forma clandestina em Juazeiro, no Norte da Bahia, tem aumentado ainda mais nesses tempos de pandemia, afirmam profissionais regulares. Há cerca de 3 meses, o PNB publicou uma denúncia de um mototaxista regulamentado apontando falhas na fiscalização do serviço no município.
Na época, o mototaxista, que preferiu não ter a identidade divulgada por medo de represálias, disse que os clandestinos costumam circular normalmente pelas ruas da cidade e falou ainda em “fiscalização fantasma” ao se referir a atuação dos agentes da Companhia de Trânsito e Transportes (CSTT) de Juazeiro, que regulamenta o serviço.
Nessa nova denúncia, esse outro mototaxista, que também não quer ser identificado, disse que o número de clandestinos que tem atuado, livremente, na cidade, vem crescendo ainda mais, e que a gestão municipal está fazendo vista grossa para o problema.
“A administração pública está fazendo vista grossa com referência a serviço clandestino em Juazeiro. Até agora nada foi resolvido e depois da pandemia, se brincar, tem mais clandestinos do que legalizados. Os clandestinos rodam solto em Juazeiro”, disse o profissional, que reiterou que há falhas na fiscalização da CSTT.
Um outro mototaxista contou ainda que a situação fica ainda mais complicada tendo em vista que a população acaba priorizando o serviço clandestino. Os regulamentados dizem que a atuação dos clandestinos causa prejuízos, já que deixam de faturar com as corridas perdidas. Os clientes costumam ser atraídos pelos baixos preços, inferiores aos que constam na tabela de serviço regulamentada pela CSTT.
O PNB procurou o órgão, porém, até a publicação dessa matéria, a CSTT não se manifestou.
Da Redação