Taxa desemprego atinge 14%, nível mais alto desde o início da pandemia

0
Carteira de Trabalho. Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A taxa de desemprego chegou a 14% em setembro. É o mais alto percentual desde o início da pandemia, de acordo com a edição mensal da Pnad Covid-19, divulgada nesta 6ª feira (23.out.2020) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em agosto, a taxa era de 13,6%.

O número de desempregados no Brasil chegou a 13,5 milhões. Eram 10,1 milhões de pessoas desocupadas em maio. O aumento desde maio é de 33,1%. No mês, o crescimento foi de 4,3%.

“Há 1 aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho”, explicou Maria Lucia Vieira, coordenadora da pesquisa.

A força de trabalho subiu de 95,1 milhões em agosto para 96,4 milhões em setembro, alta de 1,4%. Já o número de pessoas fora da força de trabalho passou de 75,2 milhões em agosto para 74,1 milhões em setembro, caindo 1,5% em relação ao mês anterior.

TESTES
Até setembro, 21,9 milhões de pessoas haviam feito algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus. Até agosto, esse número estava em 17,9 milhões de pessoas. Entre essas pessoas, 22,1% (4,8 milhões) testaram positivo.

ISOLAMENTO
Entre os 211,4 milhões de residentes no Brasil, 6,4 milhões (3%) não fizeram qualquer medida de restrição em setembro; 84,1 milhões (39,8%) reduziram o contato mas continuaram saindo de casa; 85,3 milhões (40,3%) ficaram em casa e só saíram em caso de necessidades básicas; e 34,5 milhões (16,3%) ficaram rigorosamente isolados.

Poder 360

DEIXE UMA RESPOSTA

Comentar
Seu nome