Empresas não vão poder comprar vacina para funcionários, diz presidente da Fiesp

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Vacina, vacinação,seringa, covid 19

 

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, afirmou nesta quinta-feira (14) que as empresas do setor privado não vão poder comprar vacinas contra a Covid-19 para imunizar os seus funcionários. Em entrevista à rádio CBN, Skaf explicou que a decisão foi tomada em conjunto com empresários e que todo o plano de imunização será guiado pelo Ministério da Saúde, sob o comando do general Eduardo Pazuello.

“Uma empresa, que tenha 100 mil funcionários, se ela quiser ir ao mercado e comprar a vacina e vacinar seus funcionários, não, não pode. A campanha de vacinação seria uma campanha orientada pelo governo federal, pelo Ministério da Saúde, que iriam adquirir as vacinas que estiverem aprovadas pela Anvisa e distribuídas para os estados usando todo o conhecimento e vocação que têm das grandes campanhas de vacinação que a gente faz todos os anos. Essa possibilidade, então, foi negada, e, no momento, não existe”, declarou o presidente da Fiesp.

De acordo com Skaf, o Brasil já tem toda e estrutura necessária para dar início à vacinação, exceto a própria vacina. “O problema é ter a vacina, o resto está fácil para resolver”, contemporizou o empresário, que garantiu ter saído “mais tranquilo” da reunião ocorrida nesta quarta-feira (13).

FECHAMENTO DA FORD

Questionado sobre os motivos que levaram a Ford a encerrar as atividades no Brasil, Paulo Skaf argumentou que foram três pontos principais: além da pandemia, uma decisão interna da empresa e o que chamou de “custo-brasil”.

“A gente precisa, realmente, simplificar a vida de quem produz e trabalha no Brasil, Veja que, numa situação dessas, o governo de São Paulo aumenta o ICMS, de carros inclusive, novos e usados. Aumenta de agulhas e seringas, de alimentos, de remédios. Sendo que a arrecadação do estado de São Paulo do ano passado aumentou. De janeiro a novembro, foi R$ 235 bilhões, contra R$ 229 de janeiro a novembro do ano anterior”, explica.

Agência Brasil

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