Diretor do Butantan pede “dignidade” a Bolsonaro para defender CoronaVac

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O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, cobrou do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) “dignidade para defender a vacina CoronaVac”, aprovada emergencialmente pela Agência Nacional Vacinação (Anvisa) no domingo (17). Ele também pediu agilidade do Itamaraty para viabilizar a vinda de matéria-prima da China para dar continuidade à produção do imunizante em território brasileiro.

“Se a vacina agora é do Brasil, o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar, inclusive, apoio, pro seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China. É o que nós esperamos”, disse Dimas Covas.

As doses que foram aprovadas pela Anvisa e que estão sendo aplicadas em todo o Brasil vieram da China, mas a remessa é insuficiente para dar conta de vacinar todos os grupos prioritários. O Instituto Butantan tem 4 milhões de doses da CoronaVac que foram envasadas e que já estão prontas para o uso, mas que ainda necessitam de uma aprovação da agência reguladora antes da distribuição.

No domingo, Covas informou, durante uma coletiva, que iria dar entrada em um pedido de aprovação das doses nesta segunda (19). Ele prevê que a autorização seja rápida já que a documentação necessária para a autorização das vacinas envasadas no Butantan é a mesma que a Anvisa cobrou para liberar as doses chinesas.

Bahia

Segundo o secretário estadual de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, as 376 mil doses da primeira remessa de vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde ao estado não serão suficientes para vacinar todos os idosos, um dos grupos prioritários da campanha de vacinação. “Temos uma quantidade que não nos permite vacinar os idosos acima de 75 anos, exceto aqueles que estão em casas de longa permanência, disse, durante entrevista à TV Record Itapon.

BN

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