“Uma pocilga”, assim usuário classifica o Mercado do Produtor de Juazeiro e chama atenção dos poderes públicos

0

 

A situação de precariedade do Mercado do Produtor de Juazeiro está insustentável e os juazeirenses levantam voz contra o descaso dos poderes públicos com o entreposto comercial, primeiro do Norte e Nordeste em volume e comercialização, e o quarto maior do país nesse segmento, segundo dados do CONAB.

Na última terça-feira (9), em contato com a redação do PNB, Armindo Severino, morador do Juazeiro IV, indignado,  denunciou a falta de infraestrutura do mercado e reivindicou uma intervenção imediata do poder público, responsável pelo entreposto.

“A nova gestão deveria estabelecer como prioridade a mudança deste equipamento para um espaço mais amplo. Que se faça um estudo urgente para transferir o mercado para um local digno da sua importância para a economia de Juazeiro e toda região. Faz muito tempo que este espaço não oferece mais condições básicas para comerciantes, trabalhadores e consumidores”, reclamou Armindo Severiano.

Nesta quarta-feira (17), recebemos mais um desabafo de um usuário do espaço. Sizernando Manoel Tavares diz que não suporta mais ter que utilizar o equipamento que mais parece uma “pocilga”.

Na semana passada fui ao mercado do produtor em Juazeiro e me deparei com cenas horríveis. Em qualquer lugar sério desse país aquilo seria fechado, parece mais uma pocilga. Todas as doenças possíveis estão ali, e é visível que esse mercado não tem mais nenhuma condição de estar nesse local”, afirmou.

Ele também cobra uma providência imediata do poder público e dos órgãos fiscalizadores.

“Eu pergunto pelos órgãos que deveriam fiscalizar. Onde está o setor de saúde do Ministério Público? E a Vigilância Sanitária do município e do estado? Todos os poderes públicos de Juazeiro devem agir urgentemente. O Mercado do Produtor precisa sair daquele local já”, declarou Tavares.

Estamos encaminhado a reclamação para os órgãos citados pelo leitor.

Mercado do Produtor de Juazeiro

O entreposto é um canal de escoamento da produção agrícola local e recebe produtos vindos de outras regiões da Bahia e outros estados do país. São 1.300 comerciantes, 1.360 boxes  e 250 ambulantes. Em média 10 mil pessoas frequentam o entreposto e por dia, circulam entre 200 e 250 caminhões no Ceasa.

Um dos maiores Ceasas do Brasil, sendo o maior do interior do norte-nordeste do Brasil, responsável pela produção agrícola que abastece várias regiões do país.

Da Redação

DEIXE UMA RESPOSTA

Comentar
Seu nome