Uma ex-funcionária da Secretaria de Educação e Juventude do município de Juazeiro, no Norte da Bahia, procurou o Portal Preto no Branco para reclamar de uma situação, que segundo ela, a prejudicou financeiramente.
De acordo com ela, que preferiu não ser identificada, apesar de ter o contrato encerrado no 11 de fevereiro deste ano, o vínculo empregatício continua, o que a impediu de ser contemplada na nova etapa do Auxílio Emergencial.
(foto arquivo pessoal)
“Mais uma vez, nós, ex-profissionais contratados da Seduc, estamos sendo prejudicados. Mesmo após dois meses de contratos encerrados, até hoje eles ainda não deram baixa. Por conta disso, ao consultar o meu auxílio, apareceu a informação que ainda estou empregada. Isso é um absurdo, um descaso. Em plena pandemia, além de estarmos desempregados, também ficaremos sem o benefício do governo, por um erro da gestão”, reclamou a ex-funcionária.
Ela informou ainda que procurou a Seduc para tentar solucionar o problema, mas nada foi resolvido até o momento.
“Eles informaram apenas que esse processo demora um pouco mesmo. Mas, achei muito estranho, pois acredito que o correto seria a desvinculação automática. Não só eu, como outras pessoas também estão com o mesmo problema”, finalizou.
O PNB encaminhou a reclamação para a Secretaria de Gestão e Pessoas (SEGESP). Em nota, o órgão informou que “a ex-funcionária provavelmente não conseguiu o Auxílio Emergencial por que a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ainda está sendo processada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de responsabilidade do Ministério da Previdência Social”.
A SEGESP sugeriu que a ex-funcionária solicite “uma reanálise do pedido para recebimento do auxílio”.
Da Redação