MP-BA contesta informação da Secretaria de Saúde de Juazeiro e esclarece suspensão da vacinação contra a Covid-19 dos profissionais de limpeza

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(foto arquivo)

Na terça-feira (18), a Secretaria de Saúde do município de Juazeiro, no Norte da Bahia, comunicou a suspensão da vacinação dos trabalhadores da limpeza da cidade, após orientação do Ministério Público da Bahia.

De acordo com a SESAU na recomendação do MP-BA, a promotora de Justiça Rita de Cássia Rodrigues Caxias de Souza teria justificado a suspensão, alegando que a ordem do Plano Nacional de Imunização traz trabalhadores do transporte público à frente dos trabalhadores da limpeza.

Porém, em nota enviada ao PNB o MP-BA contestou a informação do município de Juazeiro. O órgão esclareceu ainda a orientação da suspensão dos trabalhadores da limpeza de Juazeiro.

Veja a nota na íntegra

O Ministério Público estadual não recomendou a suspensão da vacinação dos trabalhadores da limpeza comparando-os à situação dos trabalhadores de transporte. Esclarecemos que a promotora de Justiça Rita de Cássia Caxias, da área de Saúde, oficiou o Secretário Municipal de Saúde de Juazeiro para fornecer explicações sobre o que motivou a suspensão da vacinação dos profissionais da educação, que consta na posição 18 na fila entre os grupos prioritários previstos pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), ao passo que foi iniciada a vacinação dos trabalhadores de limpeza, constante na posição 28 na ordem estabelecida pelo Plano.

Houve uma recomendação posterior a esse ofício, expedida no último dia 18 de maio, pela promotora de Justiça Daniela Baqueiro, da área da moralidade administrativa. Diante da divulgação do planejamento municipal de vacinação, com violação à ordem de prioridade estabelecida pelo PNI, a promotora recomendou que o Município reconvoque as pessoas para que seja seguida a fila do Plano e republique o planejamento de vacinação seguindo a regra do mesmo. (Ascom)

O PNB entrou em contato com a SESAU de Juazeiro para questionar sobre a suspensão da vacinação dos professores. Em resposta, a assessoria de comunicação do órgão informou que “quando o Estado envia as doses das vacinas para os municípios, ele específica o público que deverá ser vacinado. E, no momento, não estão sendo enviadas doses para os professores. Mas isso não quer dizer que os profissionais não vão receber a vacina. Ninguém vai deixar de ser vacinado. Paramos a vacinação dos professores em 50 anos e quando recebermos mais vacinas para a categoria, vamos retomar de onde parou”, declarou.

 

Da Redação

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