“Os alunos têm sido lesados”, reclama grupo de estudantes do curso de odontologia da UniFTC, em Juazeiro; instituição se manifesta

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Em contato com o PNB, um grupo de alunos do curso de odontologia da UniFTC, em Juazeiro, enumerou uma série de reclamações contra a instituição, com sede em Juazeiro, no Norte da Bahia, e em Petrolina (PE).

De acordo com os alunos, que pediram para não ser identificados, o curso não vem sendo oferecido de forma integral, conforme anunciado no contrato. Além disso, eles reclamam de reajustes na mensalidade e da falta de cumprimento do cronograma de estágios. Os alunos também reivindicam que as aulas práticas dos últimos dois semestres sejam repostas.

“O curso é dito integral, só no contrato, mas nós nunca tivemos a carga horária devida. A instituição também precisa justificar o motivo de tantos reajustes nas mensalidades em tempos de pandemia, quando as aulas estão acontecendo a distância”, reclamou um dos alunos.

Outro integrante do grupo informou ainda que os alunos estão sendo prejudicados com a falta de aulas práticas, já que a instituição, até o momento, não entregou a clínica odontológica aos estudantes dos períodos finais do curso. Ele chamou atenção também para o risco das turmas concluintes não conseguirem se formar no prazo previsto, por estarem impossibilitadas de fazer o estágio, requisito obrigatório para formatura.

“A UniFTC há muito tempo vem prejudicando os alunos que estudam na instituição. Desde o sexto período teríamos que ter aulas práticas na clínica e devido a Uniftc não providenciar a conclusão da construção da nossa clínica odontológica os alunos têm sido lesados. Agora, devido a pandemia, pararam as poucas atividades que tínhamos, devido a falta da clínica odontológica, pois se a unidade já estivesse com a clínica em funcionamento estaríamos fazendo atendimento ao público e não estávamos parados, pagando financeiramente por 6 disciplinas, sendo que as do período anterior não foram cumpridas e nem a do período vigente. Além de tudo, a instituição aumentou as mensalidade sem ter aulas práticas e impossibilitando nossos estágios, que são requisitos para nossa formação, com isso a turma do sétimo período que teria sua formatura em 2022.2, corre o risco de não se formar no prazo correto por descaso da UniFTC com os seus alunos”, afirmou.

O grupo também reclamou da falta de comunicação da instituição com os alunos.

“A comunicação instituição- aluno é péssima. O coordenador tenta nos ajudar de todas as formas, mas a direção não trabalha da mesma forma, forçando muitos alunos a se transferirem para outra faculdade, trancar matrícula. A justificativa é que tudo depende da mantenedora”, disse um dos alunos.

Descontentes com o atendimento da instituição, um grupo de alunos chegou a anunciar um ato para acontecer no último dia 20 de maio, em frente à instituição.

Nós organizamos um ato de protesto, mas o movimento não aconteceu. A direção viu o anúncio nas redes sociais e assim que chegamos na sede da faculdade, fomos chamados para uma reunião. Disseram que iriam resolver, mas foi tudo enrolação, só para impedir nosso protesto. A justificativa é sempre a mesma, ou seja, que tudo depende da mantenedora”, finalizou um estudante.

A UniFTC conta com sete turmas do curso de odontologia. Desde o início da pandemia, as aulas estão acontecendo remotamente.

O PNB encaminhou as reclamações para a assessoria da instituição. Em nota a UniFTC afirmou  que os “alunos não serão prejudicados em nenhum momento. Continuarão recebendo um ensino de qualidade e cumprirão a carga horária das aulas e estágio obrigatório determinados pelo Ministério da Educação (MEC)”.

Confira nota de esclarecimento: 

A UniFTC de Juazeiro informa que compreende a expectativa dos alunos em retornar  às salas de aula para dar andamento ao cronograma proposto pelo curso, mas que este retorno ainda não foi autorizado pela Prefeitura Municipal e a Secretaria da Saúde, devido a pandemia, isso, para garantir a segurança dos discentes, docentes e evitar a disseminação da Covid-19.

A Instituição de Ensino Superior (IES) enfatizou que o início do estágio obrigatório está programado para iniciar em junho, mas que a faculdade necessita da permissão das autoridades locais para liberação segura das aulas práticas.

Para dar esclarecimentos sobre os questionamentos feitos pelos estudantes, houve uma reunião de alinhamento, semana passada, entre a direção, equipe de relacionamento, corpo acadêmico e os líderes das turmas de Odontologia. Todos os ítens foram elucidados.

A IES mantém seu compromisso em buscar junto com a prefeitura a liberação municipal para dar andamento no curso, assim como a reposição das aulas e realização do estágio obrigatório na clínica-escola de Odontologia da UniFTC.

Na oportunidade, a UniFTC informa que seus alunos não serão prejudicados em nenhum momento. Continuarão recebendo um ensino de qualidade e cumprirão a carga horária das aulas e estágio obrigatório determinados pelo Ministério da Educação. (Ascom)

 

Da Redação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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