Em novas acusações contra superintendente da AMA, presidente da Associação das Lanchonetes do Camelódromo 2 de Julho, apela: “Peço a Prefeita Suzana que tome a frente e nos ajude a trabalhar em paz”

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(Foto arquivo)

 

Josicleide Almeida Salles, presidente da Associação das Lanchonetes da Praça de Alimentação do Camelódromo 2 de Julho, em Juazeiro, entrou em contato com nossa redação, para reforçar as acusações feitas pelo presidente da Associação dos Permissionários do espaço, Antônio Carlos, contra o superintendente da AMA- Agência Municipal de Abastecimento, José Carlos Medeiros.

Os dois representantes dos permissionários do camelódromo, acusam o superintendente de abuso de poder, autoritarismo e perseguição a alguns donos de boxes no espaço.

Josicleide chegou a chamar o ex-vereador Medeiros de “ditador”, e enumerou algumas reclamações.

“As reclamações são muitas. Muita perseguição. Aqui já tinha a Associação dos Permissionários e nós montamos a Associação das Lanchonetes, mas ele não respeita nem uma, nem outra. É um ditador. Abre e fecha o espaço na hora que quer, não põe um anúncio, não se reúne com ninguém. No sábado, a gente trabalhava normal, até às 18 horas. Na gestão passada a gente trabalhava normal, tinha guarda de dia e de noite. Hoje é uma confusão. Ele diz que não trabalha olhando para o retrovisor, mas tem que olhar sim, porque se não bate o carro. Ele diminuiu o horário de funcionamento, sem discutir com ninguém. A gente tem que respeitar o horário, mas ele não pode pegar o cliente pelo braço e botar pra fora com as lojas abertas. Antigamente a gente era respeitado. A AMA colocava aviso prévio quando havia mudança de horário, nos feriados. Hoje, ele quer que, no sábado, a gente feche 15 horas. Pra gente fechar 15 horas, temos que começar a lavar as coisas uma hora da tarde. O que ele faz, é que quando dá 14h30, 14h40, fecha as portas, e a gente fica com tudo pra fazer, pra higienizar nosso ambiente de trabalho. Aqui a gente tá sem segurança. O vigilante Fabiano é segurança particular dele e não soma com a gente.

Ela afirmou ainda que vem sendo perseguida pelo superintendente.

“Ele me persegue. Arrumou um problema pessoal comigo, eu estou adoecida, com meus nervos a flor da pele, com tanta perseguição. Não tenho sossego pra trabalhar, e isso cria um clima ruim pra todos. Ele fica vigiando e dando pressão, isso não é papel de um superintendente não. Ele vai pra mídia mentir dizer que está tudo as mil maravilhas, mas aqui é perseguição total e não é só aqui, é na feira livre, no Mercado Joca de Souza , perseguiu o pessoal do Terminal, tirou os comerciantes da sombra e botou no sol. O pessoal já tinha sido contemplado com boxes dentro do camelódromo. Beneficiou uns e outros não. Deus a uns, uma banca e um box dentro , e de outros ele tomou. Ele não tem nenhum respeito pelos permissionários”.

Josicleide também reclama que, o superintendente tomou o espaço que servia de depósito para o material das 8 lanchonetes, prejudicando os permissionários.

“Ele não construiu nada aqui, fez foi pinchar um muro com Colorjet, e vive dizendo que fez isso e aquilo. Ele tá querendo ser o dono do camelódromo. Chegou até a fechar o espaço que nós, das 8 lanchonetes, tínhamos para deposito na ala nova, onde guardávamos nosso material de trabalho, com autorização da AMA, e deu a quem bem quis. Tomou nosso depósito e agora vem com a ordem que a gente não pode usar os espaços das laterais para guardar nosso material, já que o espaço das lanchonetes são pequenos e não cabem. Chegou a trazer um funcionário para cortar as tomadas da praça de alimentação, numa total falta de respeito com os clientes. Eu estava com duas clientes e o Fabiano apagou todas as luzes, a mando dele. Ficamos no escuro, e as mulheres gritando apavoradas, com o camelódromo todo escuro”, relatou.

(foto arquivo pessoal)

 

Ela disse ainda que os permissionários estão dispostos a pagar pelos espaços, uma crítica frequente do superintendente aos permissionários.

“Se querem cobrar, isso é certo. Cobrem que a gente paga. Não pagamos pelos espaços até agora, porque a outra gestão não estava cobrando, e a gente não ia bater na porta, pedindo pra pagar. Ele fica jogando uns contra os outros fazendo discórdia”, desabafou.

A presidente continuou criticando as atitudes de Zé Carlos Medeiros, que, segundo ela, vem causando discórdia entre os permissionários. Ela também disse que teve seu espaço arrombado por ordem do superintendente.

“Confesso que quando ele assumiu, eu dei todo apoio a ele, inclusive fiz campanha par ele, mas eu estava doente e ele chegou com a equipe e arrombou a porta de meu depósito, para dar a outra pessoa como boxe. Todo dia ele caça um motivo pra perseguir a gente das lanchonetes. Faz vídeos expondo meu boxe, mostrando placa, me atacando. Ele me persegue e a minha minha família que tem boxes aqui. A gente tem porque a gente trabalha duro e precisamos. Todo dia ele vem aqui fazer confusão. Passou a me perseguir por conta de uma reportagem que saiu contra ele e eu botei numa caixa de som aqui. Ele veio aqui e me notificou, também me filmou e me acusou de vandalismo. Me tirou do sério”.

Ela finalizou pedindo a Prefeita Suzana Ramos que intervenha na situação.

“A prefeita deve tá sabendo de tudo isso, não sei porque não toma uma atitude. Ela veio aqui, com ele, e os permissionários, com medo, ficaram calados e não denunciaram as coisas que ele vem fazendo com a gente. Ele é vingativo. Quem critica ele, ele persegue, tomando boxe do povo. A prefeita deu uma ordem e ele não cumpriu. Quando Suzana veio aqui, pedimos o segurança que já daqui, e ela disse que traria. Ela mandou que ele, e Britoaldo mandasse o segurança, mas não trouxeram. A prefeita não tá tendo voz pra ele não. Antes Zé Carlos vivia aqui defendendo a gente contra a outra gestão, dizendo q não era pra gente pagar nada, e agora quer fazer pior. Peço a Prefeita Suzana, que tome a frente deste problema e nos ajude a trabalhar em paz.”

Estamos encaminhando a reportagem para a Assessoria de Comunicação da AMA, garantindo o espaço para os esclarecimentos do órgão sobre as acusações ao superintendente.

Da Redação

 

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