Após denúncias de assédio moral e perseguição política, Justiça afasta Sérgio Camargo de gestão de funcionários na Fundação Palmares; ele está proibido de intimidações nas redes sociais

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Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares chegando para almoço com o presidente Jair Bolsonaro e a Secretária Nacional de Cutura. Sérgio Lima/Poder360 06.05.2020

Nesta segunda (11), a Justiça determinou o afastamento do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, das atividades relacionadas à gestão de pessoas da instituição.

Com a decisão, fica proibido de nomear e exonerar servidores.

A decisão é do juiz do trabalho Gustavo Carvalho Chehab, da 21ª Vara do Trabalho de Brasília, em ação do Ministério Público do Trabalho que pede o afastamento de Camargo do cargo por denúncias de assédio moral, perseguição ideológica e discriminação contra funcionários da instituição.

O juiz impôs multa diária de R$ 5 mil caso sejam descumpridas as decisões.

“Concedo parcialmente a tutela de urgência requerida para afastar o 2º réu tão-somente das atividades relativas à gestão de pessoas da 1ª ré”, diz a decisão. Com isso, Camargo fica proibido de praticar atos como nomeação, cessão, transferência, remoção, afastamento, exoneração e aplicação de sanção disciplinar de servidores públicos.

Segundo o juiz, a decisão tem intuito de “coibir eventuais práticas tidas, a princípio, como abusivas”. Ele diz ainda que, havendo afastamento temporário do réu, a medida ficará suspensa e “caso ocorra seu afastamento definitivo, a medida perderá sua eficácia”.

Da Redação, com informações Folhapress

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