Sem lâmpadas para repor: moradora da orla I, em Juazeiro, questiona o recém programa “Disk Luz” da SESP; órgão responde

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A moradora Suely Almeida, através de suas redes sociais, reclamou do recém serviço Disk Luz, implantado pela Secretaria de Serviços Públicos de Juazeiro.

“Será que o Disk Luz veio para solucionar os problemas da iluminação pública de nosso município?, questionou a cidadã juazeirense.

Ela relatou que solicitou um lâmpada para um poste na Orla I da cidade, antes mesmo da implantação do Disk Luz, e até o momento não foi atendida.

“Desde o final de novembro/21 que meu esposo Edimário cobra da Secretaria de Serviços Públicos – SESP, responsável pela iluminação pública, o reparo das lâmpadas no poste situado na orla I de Juazeiro/BA, precisamente, em frente a casa n°15, onde hoje funciona um setor da Prefeitura ligado à diversidade, conforme fotografias abaixo”, relatou a moradora.

Com a divulgação do novo canal de atendimento, ela esperou que o problema fosse solucionado no prazo previsto, mas as lâmpadas continuam apagadas.

“A Prefeitura de Juazeiro, através da SESP, criou o programa ‘Disk Luz’, que entrou em vigor no dia 1º de fevereiro, e anuncia ser um sistema mais rápido e mais abrangente para resolver as demandas da população e melhorar a iluminação pública de Juazeiro. Bastando apenas ligar para Central de Atendimento, fornecendo o endereço completo, ponto de referência e número do barramento do poste, que as equipes de iluminação atenderão em até 72 horas na área urbana, e no interior o prazo é de até cinco dias. Contudo, acontece que uma demanda tão antiga quanto a nossa, deveria ter prioridade, haja vista que a falta de iluminação traz grandes transtornos para os donos de restaurantes nas proximidades, além de facilitar ação de delinquentes na prática de pequenos furtos, vez que a escuridão se dá especificamente na escada que dá acesso à beira do rio, local totalmente entregue a escuridão”, frisou Almeida.

Empenhada em resolver o problema da escuridão neste trecho da orla, onde reside, a moradora e seu esposo buscaram novamente a Sesp, mas não obtiveram sucesso.

“Mesmo já tendo sido feito a solicitação há quase três meses, meu esposo resolveu abrir um novo pedido, isto no dia 09/02. Como passou o prazo muito além das 72 horas, no 18/02 ele conversou diretamente com o engenheiro elétrico, responsável pelo setor, o qual informou que só poderia atender a solicitação mediante o número do barramento, número que inexiste neste poste, vez que ele foi pintado de branco e colado alguns cartazes com anúncios”, mencionou Almeida.

Buscando novamente a Secretaria, Suely foi informada que o procedimento não poderia ser realizado por falta de lâmpadas para a reposição.

“Retornando o contato com o setor para informar a inexistência desse número de barramento, a atendente, desta feita, informou que a solicitação ainda não teria sido atendida por falta de lâmpadas para repor. Imaginem vocês, se uma demanda que fica nos portais da cidade, passa três meses sem solução, o que podemos dizer das demandas dos bairros distantes e do interior do município?” indagou Suely Almeida.

O PNB entrou em contato com a Sesp que enviou a seguinte resposta:

“Uma equipe de iluminação já esteve no local e constatou que se trata de uma luminária não convencional. Após o levantamento, a SESP informa que já realizou a compra da referida luminária, e assim que o fornecedor realizar a entrega, imediatamente a equipe de iluminação retornará ao local para executar o serviço”.

Redação PNB

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