“A situação aqui é gravíssima”: moradores da Rua Quintino Bocaiúva, Juazeiro denunciam possíveis focos do Aedes Aegypti em imóveis abandonados e sujos

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Doenças como a dengue, Zica e chikungunya, transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, encontram neste período do ano, com oscilações entre dias quentes e chuvosos, um ambiente propício para se propagarem.

O mosquito põe seus ovos em recipientes artificiais, tais como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água de chuva. Além disso,  o vetor das doenças pode procurar ainda criadouros naturais, como plantas, matos e árvores.

Locais abandonados, onde existam recipientes com água parada, lixo e mato facilitam a proliferação do Aedes. E é esta a realidade da rua Quintino Bocaiúva, no centro de Juazeiro, no Norte da Bahia.

Os moradores estão preocupados com os casos das doenças provocadas pelo mosquito entre a vizinhança, e atribuem a situação a um imóvel, onde funcionava o antigo Hospital Semec, que há anos está abandonado, e há outras casas da rua que podem representar focos do Aedes.

Em contato com o PNB, um morador relatou que somente na casa dele quatro pessoas tiveram dengue e chikungunya.

“Das 5 pessoas daqui de casa, 4 já adoeceram, inclusive uma criança de dois anos”, contou o morador.

Em imagens áreas obtidas por nossa redação, é possível constatar a situação de risco em vários locais da rua Quintino Bocaiúva.

“A situação é gravíssima aqui. São vários pontos de risco, como banheiro com caixa de esgoto aberta, pia exposta, estruturas metálicas soltas, propícias para serem criadouros do mosquito, e até a caixa de água do hospital que está aberta. Tudo isso pode justificar a circulação do Aedes na rua, o que vem provocando doenças nos moradores”, alertou.

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No quintal de uma das residências há uma espécie de lixão, que segundo vizinhos, é uma situação que se arrasta há anos e já conhecida do poder público.

“Tem um morador que junta muito lixo no quintal da casa. Isso já vem há anos, e não se adota nenhuma providência. A gente sabe que a casa é deles, mas eles têm que seguir  as normas sanitárias, porque ficar nessa situação é que não pode. É tanto lixo que a pilha de entulho já está na altura da casa. A Vigilância Sanitária de Juazeiro tem que fazer algum tipo de intervenção, pois essa situação não pode continuar. Da mesma forma o local onde funcionava o hospital. A prefeitura deve urgente identificar os responsáveis pelo imóvel e, como determina o código de postura do município, obrigar que limpem o espaço. É uma questão de saúde pública”, acrescentou.

O PNB está encaminhando a reclamação para os órgãos responsáveis.

 

Redação PNB

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