Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (6) que pretende criar mais três ministérios caso seja reeleito neste ano. O presidente falou na recriação das pastas da Segurança Pública, da Industria e Comércio e da Pesca.
“Pretendemos, em havendo reeleição, dividir melhor os ministérios, criar no máximo mais três para que possamos melhor administrar nosso país. Pela extensão do nosso país, se justifica isso aí”, afirmou o mandatário em entrevista ao canal Agromais, do grupo Bandeirantes.
Hoje o governo Bolsonaro tem 23 ministérios, 7 a mais do que os 15 prometidos na campanha eleitoral de 2018. Na gestão de Temer, seu antecessor, eram 29 pastas.
Bolsonaro afirmou que considera “positivo o reestabelecimento” dos ministérios da Segurança Público e da Indústria e Comércio e que “ate a questão da pesca pode ser estudada”.
No entanto, disse que a medida só deve ficar para ano que vem, caso seja reconduzido à Presidência.
“Agora não porque dependeria de criação de cargos e não temos margem, manobra para isso aí”, disse.
Na entrevista, ele ainda afirmou que o governo pode anunciar novas medidas para reduzir o custo do combustível no país nesta semana, e chamou a Petrobras de gananciosa.
“O Paulo Guedes [ministro da Economia], espero que nos próximos dias resolva a questão dos combustíveis no tocante a impostos pelo Brasil. Ele já se demonstrou favorável a isso, tem trabalhado no tocante a isso (…) Espero que nos próximos dias, até esta semana mesmo, tenhamos uma boa notícia sobre preços dos combustíveis no Brasil”, afirmou, sem dar detalhes de o que será feito em relação ao tema.”
O chefe do Executivo disse que a “Petrobras tem uma ganância enorme” e criticou o “lucro exagerado” registrado pela estatal.
Em relação à privatização da empresa petrolífera, o mandatário disse que a considera “muito difícil”.
Bolsonaro também voltou a fazer insinuações golpistas sobre as eleições deste ano e a atacar o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em especial os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso –este último deixou a corte no início de 2022.
Redação PNB, com informações Folhapress