Justiça nega liberdade a Dr. Jairinho e reprodução simulada em hospital

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Dr. Jairinho, namorado de Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe do menino Henry Borel, sae da Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca(16ªDP) após prestar depoimento sobre a morte do menido de 4 anos.

A juiz Elizabeth Louro, da 2ª Vara Criminal do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), negou nesta quinta-feira (23) o pedido da defesa do ex-vereador Dr. Jairinho para que sua prisão preventiva fosse revogada.

A magistrada responsável pelo caso do menino Henry Borel também rejeitou outros pedidos da defesa do político feitos em audiência em que Jairinho foi ouvido na semana passada, como a realização de uma reprodução simulada no hospital Barra D’Or, para onde a criança foi levada no dia de sua morte. Os pedidos -agora negados- refletem a estratégia adotada pela equipe de advogados de Jairinho.

De acordo com a magistrada, a defesa de Jairinho já havia impetrado um habeas corpus para ele após sua ex-companheira Monique Medeiros, mãe de Henry, passar para prisão domiciliar: “Estando ambos os feitos pendentes de julgamento, pelo que a questão, agora, encontra-se ‘sub judice'”, escreveu Elizabeth Louro.

Outros pedidos negados foram a oitiva de novas testemunhas, como as médicas, a enfermeira e o radiologista que participaram do atendimento de Henry no Barra D’Or, além dos auxiliares de necropsia do IML (Instituto Médico-Legal) -responsáveis por fotografar o corpo da criança. A Justiça também rejeitou o pedido das imagens das câmeras de segurança da unidade de saúde.

Relembre o caso

Em 6 de maio do ano passado, o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) denunciou Jairinho por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunha. Já Monique foi denunciada pelos crimes de homicídio triplamente qualificado na forma omissiva, tortura omissiva, falsidade ideológica e coação de testemunha.

Folhapress 

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