Nesta quarta-feira (6), em contato com o Portal Preto No Branco, Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz Angélica, assassinada há seis anos no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, informou que a Polícia Civil de Pernambuco, finalmente, encerrou o inquérito do bárbaro crime. De acordo com ela, foram 28 volumes ao todo.
“Após seis anos de muita dor, luta, indignação e também fazendo uma investigação paralela, recebo os últimos volumes do inquérito que investiga a morte de minha Beatriz. A delegada Isabella Cabral me informou que o inquérito já foi apresentado ao Ministério Público de Pernambuco, que agora tem a responsabilidade de garantir a celeridade no processo. Confio que agora o MP faça a sua parte, sem mais demora, e que o Poder Judiciário garanta a Beatriz um processo justo, como sempre foi o meu apelo”, disse a mãe de Beatriz.
Incansável, Lucinha Mota disse que a saga que enfrentou nestes últimos 6 anos, não para por aqui.
“Nós não descansamos nenhum dia, nenhum minuto. Foram idas e vindas à Polícia Civil cobrando uma investigação isenta, séria e comprometida com a elucidação do crime que tirou a vida da minha filha. Testei meus limites e com muita fé, coragem, e ajuda de tantas pessoas que lutaram ao meu lado por justiça, chegamos agora a conclusão do inquérito. No entanto, nossa luta não parou. Fecha-se apenas um capítulo, mas vamos para uma segunda etapa, que não será fácil, como nada foi neste caso, mas eu não irei descansar enquanto não se fizer justiça. Como eu sempre afirmei, este caso não cairá no esquecimento, não entrará para as estatísticas da impunidade de crimes, em Pernambuco. A justiça será feita”, declarou Lucinha.
A PC-PE informou que o relatório conclusivo foi remetido, por meio eletrônico, na última segunda-feira (04) ao Ministério Público de Pernambuco, com indiciamento por homicídio qualificado.
O caso segue sob segredo de Justiça. O Ministério Público de Pernambuco não se manifestou, até o momento.
Beatriz Mota foi assassinada com dezenas de facadas durante a festa de formatura da irmã, em dezembro de 2015.
Redação PNB