Após denúncia de assédio sexual contra uma aluna da Escola Municipal Julia Elisa Coelho, no bairro Alto do Cocar, em Petrolina, registrada na Delegacia da Mulher, na última segunda-feira (1º), mais dois casos estão estão investigados.
De acordo com o Conselho Tutelar, mais duas adolescentes acusam o gestor da instituição de ensino de assédio sexual contra estudantes. Após a primeira denúncia, ele foi afastado do cargo pela Secretaria Municipal de Educação.
A conselheira tutelar, Rozinete do Bonfim Coelho, orienta os pais e responsáveis por alunos da escola que procurem a Delegacia da Polícia Civil, caso tenham denúncias semelhantes.
“Mais duas famílias nos procuraram, relatando situações, com relação a fatos, as situações que indiciam como assédio. Recomendamos, orientamos que procurassem a Delegacia da Polícia Civil, para registrar o Boletim de Ocorrência e também fizemos os encaminhamentos para o Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social]”, afirmou Rozinete.
Procurado pela produção da TV Grande Rio, o ex-gestor da escola disse que só iria se pronunciar após a conclusão do inquérito.
A Polícia Civil informou que as denúncias estão sendo investigadas pela 3ª Delegacia da Mulher – DEAM, e que “mais detalhes só poderão ser repassados após a conclusão do inquérito policial sob a condição de autorização judicial”.
Em nota, a Secretaria de Educação informou que “assim que teve conhecimento da denúncia, de forma imediata, adotou os procedimentos cabíveis, realizando uma reunião com o Conselho Tutelar e Gestores da Escola Municipal Júlia Elisa Coelho e seguirá tomando as medidas que se fizerem necessárias”.
A Secretaria também repudiou “qualquer tipo de abuso ou crime contra crianças e adolescentes, e destacou um projeto em parceria com o Ministério Público de Pernambuco, nas unidades escolares, de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
“Essa ação fez com que a Secretaria Municipal de Educação fosse considerada, pela Promotoria de Justiça, como uma das Secretarias mais atuantes do Estado na realização desse trabalho”.
Redação PNB, com informações G1