Terminou agora a pouco, no Fórum Conselheiro Luiz Viana Filho, em Juazeiro, no Norte da Bahia, o julgamento de Alex Marciel Viana dos Santos Júnior e Igor Douglas da Silva Santos, ambos de 19 anos, pelo assassinato do motorista de aplicativo Diego de Araújo Monteiro, 24 anos. Após mais de 7 horas de julgamento, os réus foram condenados pelo crime.
Alex Marciel Viana dos Santos Júnior foi condenado a 6 anos por homicídio simples e destruição de cadáver. Já Igor Douglas da Silva Santos, foi sentenciado a 13 anos e dias, por homicídio duplamente qualificado destruição de cadáver.
Os réus foram pronunciados pelo Ministério Público, representado pelo promotor Raimundo Moinhos, por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e emboscada e destruição de cadáver, artigo 211 do CP.
O crime
O crime aconteceu na madrugada do dia 13 de março, no bairro Quidé. Na ocasião, Diego foi atingido por golpes de arma branca e teve o corpo carbonizado dentro do veículo que utilizava para trabalhar. Os dois acusados devem responder homicídio por motivo torpe e emboscada, além de distribuição de cadáver.
Os acusados foram presos no dia 29 de março. De acordo com a Polícia Civil, inicialmente a versão dada por Alex foi de que “a motivação do crime teria sido em razão de uma suposta dívida de drogas que a vítima tinha com Igor.
No entanto, esta versão foi desconstituída durante as investigações, pois “foram constatados pontos de divergência entre as informações prestadas pelo acusado e a realidade fática”, informou o delegado Thiago Pessoa.
Durante o interrogatório, Igor afirmou que “o plano inicial da dupla era realizar um assalto, e que ao anunciarem o roubo do veículo a vítima teria se desesperado e tentado pegar um objeto debaixo do banco (supostamente uma faca), o que motivou os investigados a desferirem golpes de arma branca em Diego, que foi a óbito momentos depois”.
Igor ainda afirmou que “a decisão por atear fogo no carro e na vítima foi para dificultar a investigação para que não fossem identificados, e que a gasolina foi comprada num posto 24h da cidade de Juazeiro”.
O velório e o enterro de Diego só foram realizados 50 dias após o crime, depois do resultado do exame de DNA.
Redação PNB