Bolsonarista mata petista após briga de motivação política no Mato Grosso

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Uma discussão politica terminou em assassinato na última quinta-feira (8) em Confresa, no Nordeste do Mato Grosso. Um homem de 24 anos, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), matou um colega de trabalho, de 42, que defendia Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  O suspeito deu várias facadas na vítima e a matou com um golpe de machado.
De acordo com a Polícia Civil do Mato Grosso, o suspeito confessou o crime após procurar atendimento médico na manhã de quinta-feira. Ele informou que começou a discutir com a vítima, Benedito Cardoso dos Santos, ainda na noite de 7 de Setembro, na chácara onde trabalhavam.
Durante a discussão, Benedito teria dado um soco no suspeito, que revidou. A vítima então pegou uma faca, mas a arma branca foi tomada pelo bolsonarista. Na sequência, o homem de 24 anos acertou um golpe nas costas da vítima, que caiu. Com Benedito no chão, o suspeito prosseguiu os ataques com facadas no olho, pescoço e, várias vezes, na testa.
De acordo com o delegado da PC em Confresa, Victor Pereira, após as facadas, o suspeito se levantou, buscou um machado e deu um golpe final no pescoço da vítima.
O suspeito foi preso em flagrante por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e meio cruel. Ele segue preso preventivamente e a Polícia Civil continuará as investigações.
 
Assassinato no Paraná
A morte no Mato Grosso não é a primeira envolvendo discussões políticas neste ano. Em 9 de julho, um tesoureiro do PT foi assassinado em Foz do Iguaçu-PR. Na ocasião, Marcelo Arruda comemorava o aniversário de 50 anos quando foi baleado pelo policial penal Jorge Guaranho, apoiador de Bolsonaro.
A festa de aniversário de Marcelo tinha “Lula e o Partido dos Trabalhadores” como tema. Ao ver imagens do evento, Guaranho foi até a Associação Recreativa Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresf) e começou a gritar em exaltação a Bolsonaro e atacando o PT. Os convidados da festa reagiram jogando terra no policial, que lhes apontou uma arma. Arruda, que atua como Guarda Municipal, buscou um revólver em seu automóvel para se defender.
Guaranho saiu do local, deixou esposa e filho em casa e depois retornou para tirar satisfações. Ele invadiu o espaço onde a festa acontecia e atirou no petista, que revidou os disparos. Os dois foram socorridos, mas o petista acabou falecendo.
A Polícia Federal declarou que não houve crime político na ocasião. Guaranho segue preso.
Diário de Pernambuco

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