Na tarde desta segunda-feira (7), o diretor presidente da Autarquia Municipal de Abastecimento (AMA), Carlos Neiva, em entrevista coletiva, detalhou o que foi definido em conjunto entre a AMA, comissão de permissionários e integrantes da comissão de vereadores, sobre a distribuição dos boxes do Mercado Joca de Souza Oliveira, em Juazeiro.
A obra de requalificação do Mercado Municipal Joca de Souza Oliveira foi inaugurada no dia 9 de setembro, após mais de dois anos de serviços, quando o espaço ficou fechado.
Após a entrega do equipamento totalmente reformado pelo Governo do Estado, um investimento de mais de R$ 4 milhões, houve um impasse referente ao número de boxes que não atendeu a todos os permissionários do mercado.
Confira o que disse Carlos Neiva:
“Nós já recebemos o mercado com 205 espaços disponíveis para colocar as pessoas e aí que começa o problema, a quantidade de cadastrados nós consolidamos depois de toda avaliação depois de uma lista inicial, lista de retardatários da validação com a comissão. Nós encontramos os nomes de 264 pessoas cadastradas, permissionários, que um dia já tiveram lá, que há 20 anos estavam afastados, mas que comprovadamente tinha uma relação com aquele espaço. Nem todas as pessoas que reivindicaram esses espaços tiveram seu cadastro validado e isso tem um número de 264 pessoas cadastradas para 205 espaços ,ou seja, nós temos aí 59 pessoas a mais excedentes. Eles queriam, mas não tinha o que fazer. No primeiro momento, estariam fora mas começamos a construir a solução há muitas mãos e foi o que aconteceu”, contextualizou Neiva.
“A primeira coisa foi nós compreendermos que existiam pessoas que tinham que ser tratadas de maneira diferenciada e esses foram chamados ativos. Pessoas que estavam lá até o último momento, com toda dificuldade quando fechou para a reforma em março de 2020 e essas pessoas estavam trabalhando. Elas foram validadas pela comissão como permissionários ativos. Nós validamos 177 no primeiro momento; 264 cadastro de validade e 177 foram avaliados pela comissão que eram pessoas que estavam na ativa e que deveriam ser validados logo no primeiro momento. Então aí a gente tem 264 pessoas cadastradas, 177 validadas no primeiro momento. Precisávamos fazer alguma coisa para aumentar essa quantidade de espaços disponíveis. E aí que entrou a importância muito grande de ouvirmos a comissão de permissionários anterior, de ouvir a nova comissão de permissionários, e também muito fortemente a comissão da câmara de vereadores”, afirmou o diretor.
” Uma das soluções encontradas foi validada primeiro, a de dividir os espaços do setor de confecção que eram os maiores. Então, nós iremos dividir em dois e isso aumentou em mais 26 espaços. Depois, discutimos ainda mais internamente com todas essas comissões e descobrimos também uma maneira de readequar as bancas aumentando em mais de 12 espaços. Então saímos de 205 espaços para 243 disponíveis. Nós já começamos a equacionar o problema, resolver. Mas aí também não foi o suficiente porque nós tínhamos 264 pessoas cadastradas. Então, das 87 pessoas que faltavam tinham mais 66 espaços vazios. Resolvemos fazer um sorteio com essas 87 pessoas, que vão concorrer a 66 espaços. Ainda assim percebemos que ficariam 21 pessoas cadastradas de fora. Dialogamos com a prefeita e vimos a questão dos recursos internos. Aí tomamos uma decisão que a gente reputa como muito positiva para não deixar absolutamente ninguém de fora. Esses últimos espaços que estão faltando nós identificamos com a comissão também um local e vamos construir 21 novos boxes, exatamente num espaço em frente aonde hoje tem a praça de alimentação, do lado de dentro. A Prefeitura, através da AMA está assumindo a responsabilidade de construir esse espaço para que não deixa nenhum dos 264 de fora”, garantiu Neiva.
Ele ressaltou a participação da Comissão de permissionários, da Câmara de Vereadores e também do deputado Roberto Carlos.
“Não foi uma solução fácil e todos que estão aqui sabem o quanto foi difícil (…) Esse formato final, com certeza absoluta, contempla a todos. Evidentemente, alguns vão ficar logo no primeiro momento e outros nós vamos estabelecer um prazo para que nós possamos construir esses espaços e eles possam ocupar também o Joca. O fato é que nenhum dos 264 é missionários vão ficar de fora”, finalizou o diretor.
Redação PNB