“Maltratam o povo demais”: usuários reclamam do serviço da ambulância social da Secretaria de Saúde de Juazeiro; órgão responde

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Usuários do sistema público de saúde de Juazeiro, que necessitam da Ambulância Social, tem procurado o PNB frequentemente para reclamar da precariedade do serviço.

Segundo eles, apenas um veículo transporta os pacientes que precisam ir a clínicas e hospitais e a demora é “massacrante”.

“Está um descaso total. Só uma ambulância não tem condição de dar conta. Alguém fica na mão, ou seja, deixa de vir na hora marcada, sem fazer a medicação porque não vão pegar, perdendo atendimentos. Tem muita gente nesta situação”, disse uma familiar de um idoso que tem câncer.

Ela contou que o paciente mora no Projeto Curaçá e depende da ambulância para vir fazer a quimioterapia na sede e o acesso ao transporte está difícil.

“Quem precisa da ambulância social sofre muito. Pra pegar a gente é com atraso, para vir buscar no hospital, outra luta. A gente é liberado do hospital e tem que esperar 4, 5 horas para o carro vim pegar. O paciente fica frágil e com mal estar após a sessão de quimioterapia e fica assim, no meio do tempo, esperando pelo transporte. E ainda correndo o risco de não virem nos pegar. Muita desumanidade e humilhação”, desabafou a familiar que acompanha o idoso.

Outra usuária fez a mesma queixa sobre o serviço.

“Um carro só para pegar e levar os pacientes, é um absurdo. Os motoristas têm boa vontade, mas não dão conta. Uma prefeitura não ter uma programação para este serviço? Não ter ambulâncias que atendam a demanda? Uma só para atender a todos que precisam? Maltratam o povo demais. É lamentável o que está acontecendo com a saúde de Juazeiro”, disse uma paciente da zona rural de Juazeiro, que disse ter esperado 4 horas pela ambulância, após um procedimento na cidade.

Nós encaminhamos as reclamações para a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde de Juazeiro. Em resposta, o órgão informou que o responsável pelas ambulâncias sociais esclareceu que “teve ambulância que precisou ir para manutenção. Mesmo assim, os pacientes estão sendo atendidos com ambulância e com carro comum. É importante reforçar que a demanda dos últimos dias aumentou e muitas macas das ambulâncias acabam ficando retidas nos hospitais, o que prejudica o atendimento”.

Redação/PNB       

 

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