Caso Beatriz: nova audiência foi marcada para ouvir testemunha não localizada; Lucinha Mota fala sobre o caso

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A justiça ainda não definiu se Marcelo da Silva, 40 anos, acusado de assassinar a menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, irá a júri popular.

Durante a terça-feira (22) e a quarta-feira (23), aconteceu a audiência de instrução e julgamento do acusado, na Vara do Tribunal do Júri da Comarca do município. Ao todo, nos dois dias, foram ouvidas 14 testemunhas de defesa e acusação.

Ontem, duas testemunhas apresentadas pela defesa do suspeito, não foram ouvidas. Uma delas foi dispensada e outra não foi localizada.

Por conta disso, o advogado de defesa, Rafael Nunes, solicitou dispensa e Marcelo não se pronunciou. A testemunha que não foi ouvida e o réu, devem ser escutados em nova audiência no dia 15 de dezembro.

Ao PNB, Lucinha Mota, mãe de Beatriz falou sobre  a audiência de instrução e julgamento do acusado.

“Esses dois dias serviram para comprovar, através das provas cabais, que Marcelo é o assassino de Beatriz. Eu tenho certeza que foi ele. Quando eu assisti ao vídeo da confissão dele, eu tive essa certeza. Ele traz detalhes da cena do crime que só o assassino saberia. Ele é um estuprador e a intenção dele era de estuprar Bia. Agora a gente vai aguardar a juíza decidir se ele irá a júri popular, e a gente esperar celeridade da justiça. Beatriz merece que a justiça marque o júri o mais rápido possível. Eu vou para o fórum de Petrolina cobrar todos os dias. São sete anos de espera. Não foram dias fáceis, mas a gente nunca desistiu. A gente nunca deixou de ter fé. As pessoas precisavam saber quem era o assassino de Beatriz”, disse a mãe.

Marcelo da Silva responde pelo crime de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da vítima)

O crime

Beatriz foi brutalmente assassinada a facadas na noite do dia 10 de dezembro de 2015, durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina.

O acusado pelo crime só foi identificado em janeiro deste ano, após o cruzamento de DNA, a partir das amostras coletadas na faca usada no crime. Segundo a polícia, durante interrogatório, Marcelo, que já estava preso por outro crime, confessou o assassinato de Beatriz.

Na ocasião, ele disse que entrou no colégio com o objetivo de conseguir dinheiro e afirmou que matou a menina para que ela parasse de gritar.

 

Redação PNB

 

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