Influenciadora digital critica atendimento da da 8º CIRETRAN, em Juazeiro: “A partir do momento que a gente pisa no Detran de Juazeiro, começa ser humilhado com ignorância”

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A influenciadora digital Açucena Guirra, natural de Senhor do Bonfim-BA, denunciou através das redes sociais, o atendimento que recebeu na sede da 8º CIRETRAN do município de Juazeiro, durante sua prova prática de direção de carro.

A influenciadora, que está tentando tirar a CNH, fez um forte desabafo onde acusa dois funcionários do órgão de tratamento desumano e de humilhação. Ela alegou que foi desclassificada, apesar de cumprir todas regras que lhe foi passada pelo instrutor da Auto escola, e antes mesmo de finalizar a prova.

“Não estou chorando por ter perdido, mas pelo tratamento. É injusto a forma que eles nos humilham. Não existe isto (…) Estava tranquila, mas a partir do momento que a gente pisa no Detran de Juazeiro, começa ser humilhado com ignorância. A gente faz 20 aulas, e no dia que deveria ser calmo, encontra um povo com cara de bicho (…) Uma senhora gritando, com a maior ignorância do mundo, dando patata em todos”, denunciou.

Açucena afirmou ainda afirmou que na Auto Escola, já havia sido alertada sobre o tratamento oferecido na 8º CIRETRAN aos candidatos.

Após a divulgação do depoimento, e de uma grande repercussão do caso, a influenciadora informou que a 8º CIRETRAN entrou em contato com ela, informando que havia acontecido um erro, e ela não havia sido desclassificada. Apesar disso, Açucena declarou que não voltará ao órgão, e buscará outro município para tirar sua CNH.

O PNB entrou em contato com o 8º CIRETRAN em busca de esclarecimentos e aguarda uma resposta.

Reclamação recorrente

Em 2017, o Portal Preto No Branco recebeu algumas denúncias de usuários do serviço do Ciretran, em Juazeiro, contra uma servidora que, segundo eles, destratava os candidatos que faziam o teste com vistas à carteira de habilitação. Na época, um leitor que, temendo represálias, pediu para não ser identificado, nos enviou o seguinte relato:

“Prezados, Venho questionar uma prática corriqueira numa instituição pública de Juazeiro. Para conseguir a Carteira Nacional de Habilitação é preciso se matricular numa autoescola, comprar um laudo em algum órgão do Estado e ainda fazer um teste psicológico. Tudo isto terceirizado. Menos o laudo. E lá se vai um investimento que custa em torno de R$2.000,00. Após todo este processo, é chegado o dia da prova, realizada no pátio do Detran. Aí é onde está o problema! Durante o período de aulas já é colocado para nós que existe um carrasco, ou melhor, uma carrasca(existe este termo?) que é a responsável pelo exame final. Todo o seu investimento e esforço podem ser diluídos em apenas 3 minutos, ou menos. Logo na chegada, a senhora Rosália já intimida a todos. Xinga instrutores, constrange condutores, numa manifestação de grosserias, sem medidas! Ela mesma descontrola os condutores que estão realizando os testes. Qualquer pessoa com um mínimo de instabilidade está sujeita aos descontrole da servidora. Esses dias, fui a Ciretran assistir à prova de outros que pleiteiam a CNH. Todos foram reprovados. Erros bobos e naturais de quem está sendo avaliado e que poderiam ser corrigidos ou mesmo repreendidos de forma amistosa e profissional, o que não acontece. O que pude testemunhar é que muitos “erros” são provocados pela gritaria no “pé do ouvido” que a servidora desfere, agindo como uma “sargentona”. Errou uma vez, perdeu! Após todo aquele destempero, chego a crer que ela descarrega todos os problemas domésticos e emocionais naquele instante, onde se sente a poderosa, do tipo: se eu quiser, reprovo todo mundo! Nenhum gestor daquele órgão de segurança percebeu isso? Nunca houve uma denúncia sobre este comportamento desta servidora pública? Nenhum processo administrativo? Só tem ela como examinadora? O que corre a “boca miúda” é que muitos candidatos estão optando em fazer o teste em Petrolina, temendo a servidora raivosa. Não estou pedindo flexibilidade, mas menos grosseria! Vi duas jovens chorando, após a perda do exame. Outro rapaz não chorou, mas ficou envergonhado, sentindo-se incapaz e desencorajado ao teste. O meu instrutor, vendo a minha aflição, apenas falou, “relaxe, é assim mesmo” Não, não é assim mesmo. Temos o direito de ser bem atendidos e a servidora, o dever de atender bem. As queixas contra esta servidora são frequentes e antigas e até hoje entra gestor e sai gestor e nenhuma providência é tomada para que a referida servidora trate o público com humanidade e educação. Será que nem uma reciclagem, uma capacitação de atendimento humanizado foi oferecido a servidora em questão, que está há anos neste órgão público? Espero que esta reclamação chegue ao atual gestor deste órgão e que providências sejam tomadas. Ou então, que se fiscalizem as autoescolas, que estão ensinando errado aos alunos-condutores. Sugiro que se abra uma sindicância sobre o trabalho desta servidora pública. Não se pode mais admitir este tipo de comportamento no serviço público. No mais, é tempo de crise! E arranjar 2 mil reais não está nada fácil! Estou em anonimato porque será ela quem fará meu exame que se aproxima. E enquanto providências não forem tomadas, estou sujeito a retaliação, pois quem tem o PODER é a senhora Rosália”, denunciou na época.

Na ocasião, nossa redação procurou o então gestor do Ciretran, Ítalo José dos Santos Souza, e ele se colocou à disposição para ouvir as reclamações dos usuários e encaminhá-las a instância superior do órgão, em Salvador. “Qualquer reclamação em relação ao serviço da Ciretran deve ser feita formalmente, para que possamos apurar e adotar as providências cabíveis. Peço as pessoas que têm qualquer tipo de denúncia que me procurem, pois este é o procedimento correto para que encontremos alguma solução para os conflitos existentes. Garantimos o sigilo dos autores da denúncia e afirmamos que não há motivo para temerem represálias. Nossa meta é atender bem a comunidade e fazer uma gestão democrática”, disse o gestor na época.

Redação PNB

 

 

 

 

 

1 COMENTÁRIO

  1. Em relação a influeciadora digital que fez seu desabafo sobre o teste de direção na qual foi reprovada; a instituição diz para ela remarcar outra data , claro que tem que pagar a cada teste que fizer. Na maioria dos Estados esses órgão agem assim(máquina de fazer dinheiro) . Aqui em São Paulo não é diferente, média de 80% das pessoas que entram na autoescolas, ja são informadas se quiserem passar no teste rápido, só pagando proprina.
    Aconteceu com pessoas da minha família. Portando não duvido do desabafo dela.

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