O Professor Gilberto Santana, morador do Sitio do Vovô, situado na estada da Adutora, em Juazeiro, descreveu a situação de extrema precariedade da pista que dá acesso as chácaras e residências que ficam no local: “Intransitável”, definiu.
Ele criticou a desatenção da gestão municipal com a estrada, “importante canal de escoamento da produção agrícola do nosso município” e disse que nos últimos anos nenhuma intervenção foi feita na pista.
“Washington Luís dizia que: “governar é abrir estradas”. A famosa frase que se tornou antológica na política, também denuncia o contrário. Quem não sabe governar deixa a cidade literalmente atolada, quando não intransitável. É assim que se encontra a Estrada da Adutora, importante canal de escoamento da produção agrícola do nosso município. Na estiagem, buracos, muitos buracos. Na chuva, atoleiro”, relatou Santana.
O professor nos enviou alguns vídeos que provam a situação de abandono da estrada.
“Total ausência do poder público, que ignora, finge não conhecer ou é incapaz de intervir e apresentar solução plausível. Entre a trepidação da “costela de vaca”, “camaleões”, areal e pedregulhos transitam os produtores que um dia acreditaram na maternal promessa de serem melhores cuidados. Estamos órfãos no sentido político do termo. Em tempos de disputa pela paternidade da “Travessia Urbana” , reclamamos uma mãe, um pai ou até madrasta pra nossa estrada. Abrir estradas no sentido amplo do termo, cumprir promessas, assumir compromissos e olhar para o retrovisor da história, porquê não se avança sem olhar pra trás, e, lá atrás havia a promessa que o interior do município seria prioridade. Por enquanto, nem pra frente, nem pra trás, Juazeiro está literalmente atolado”, protestou Gilberto Santana.
Estamos repassando a cobrança do morador para a Secretaria de Obras de Juazeiro.
Redação PNB