Pais e responsáveis por alunos das redes municipal, estadual e particular de Juazeiro estão preocupados com a propagação de ameaças de ataques às escolas, através de grupos de Whats App, com mensagens que, inclusive, citam data e escolas que seriam alvo da violência.
Procurada pelo PNB, para saber quais as ações de enfrentamento a estas ameaças, a Secretaria de Educação e Juventude (Seduc) informou que “está trabalhando efetivamente para manter a ordem e segurança necessárias para o bom andamento das atividades pedagógicas que seguem normalmente”.
A Seduc tranquilizou a comunidade e disse que entre as ações realizadas pelo órgão para garantir a segurança nas escolas da rede estão “a presença da Ronda Escolar da Polícia Militar, que redobrou a atenção no entorno das instituições de ensino, e a realização de momentos formativos sobre estratégias de prevenção e controle da violência escolar”.
A Seduc reiterou que “o mesmo conteúdo que tem assustado os pais, além de ser falso (fake News), tem sido compartilhado em todo o país de forma arbitrária, e que as providências estão sendo tomadas junto aos órgãos de segurança, de todas as esferas de governo, no sentido de investigar, identificar e punir o(s) autor(es) deste tipo de crime”.
Nós também procuramos a Guarda Civil Municipal. Em nota, a GCM informou que “intensificou as rondas escolares afim inibir as ameaças de ataques nas escolas do município e garantir mais segurança para os estudantes, e que até na próxima terça-feira vai se reunir com a Secretaria de Educação do município para alinhar as estratégias de segurança nas escolas”.
Apreensão de adolescente pela Polícia Civil de Juazeiro
Nesta quarta-feira (12), a Polícia Civil da Bahia, por meio das Unidades da 17ª Coorpin, identificou e conduziu um adolescente envolvido na propagação de ameaças de massacre contra escolas por meio de rede social.
“Foi recebida denúncia por meio do CIBERLAB DA POLÍCIA CIVIL DA BAHIA e Ministério da Justiça quanto à divulgação por perfil em rede social, onde o autor se manifestava dando apoio e promovendo ações que incentivavam massacre de pessoas nas escolas, informou a PC.
Após investigação realizada pelas equipes da 17ª Coorpin, N.I. e CATI-NORTE, foram identificados suspeitos e chegado à identidade de um adolescente, que confirmou que tinha disseminado as mensagens de ameaça, bem como formado grupo em rede social denominado SCHOOL SHOOTERS (atiradores de escolas) com o intuito de promover a atuação de pessoas que se identificavam com a ideia de matar pessoas nas escolas.
“O adolescente alegou sofrer bullying desde criança e por isso acreditava que “as pessoas que fazem o mal sofrerão o mal”, disse a PC.
O autor se identificava nas redes sociais usando termos associados às personagens que atuaram no trágico episódio MASSACRE DE COLUMBINE no Estado do Colorado, E.U.A., como KLEBOLD (inspirado em Dylan Klebold).
Após colhidas as declarações, foi instaurado o procedimento adequado e providenciadas diligências relacionadas com o intuito de identificar outros participantes dos grupos criados e conter suas ações negativas (17ª Coorpin)
Redação PNB/imagem ilustrativa