Na tarde desta sexta-feira (2), o PNB foi procurado por um servidor do SAAE, órgão responsável também pela limpeza pública, em Juazeiro, com um apelo à comunidade. O pedido de Valdício Pinheiro, gerente de Serviços Públicos, é incomum e merece toda atenção.
“Estamos avançando com o nosso mutirão de limpeza pública e hoje estamos no bairro Santo Antônio. Pedimos encarecidamente a população que nos ajude a cuidar e zelar da nossa querida Juazeiro”.
O chamamento do servidor faz todo sentido e provoca a coletividade para que também assuma sua responsabilidade na manutenção da limpeza dos espaços públicos e zele pela cidade.
Diariamente, o PNB recebe reclamações e denúncias de lixo acumulado, falta de coleta em alguns bairros, entulhos despejados em terrenos baldios, praças e até no meio das ruas. Ouvimos os moradores e encaminhamos as reivindicações para o órgão responsável, que tem deixado a desejar no quesito limpeza urbana.
No entanto, não nos furtamos de chamar atenção dos moradores que não colaboram com a limpeza e organização da cidade.
É básico. A limpeza urbana é de responsabilidade do município e também da população. Manter os espaços públicos limpos proporciona qualidade de vida e saúde às pessoas. Um serviço essencial que faz parte do conjunto de ações do chamado saneamento básico.
Cabe à prefeitura a limpeza da cidade, mas os moradores também têm seu papel.
É dever do município: coletar, transportar e dar destinação ao lixo doméstico; limpar e recolher o lixo de logradouros e vias públicas.
É dever da população: acondicionar corretamente o lixo doméstico para ser recolhido; descartar entulhos no local correto.
Lembrando que pedaços de madeira, resto de móveis e de construções, mato ou galho de árvores não são lixo doméstico e esse material não é recolhido pelos agentes de limpeza.
É preciso além de consciência coletiva, consciência ambiental. É preciso também empatia. Sim, empatia com o vizinho, com o pedestre, com os condutores de veículos e, sobretudo, com os profissionais de limpeza que cumprem a árdua e insalubre tarefa de, diariamente, recolherem lixo, limparem a cidade e, muitas vezes, mesmo antes do trabalho ser concluído, observarem a sujeira se formando.
“É como enxugar gelo. Não são todos, mas uma grande parte não respeita o nosso trabalho. É a gente limpando e eles sujando”, assim se expressou um agente de limpeza ouvido pelo PNB.
Redação PNB